Frente voluntária atende idosos e diabéticos do San Martin em casa

Trabalho dos médicos deve atingir mais de 500 pessoas dentro da área de cobertura do Centro de Saúde do bairro

Médicos voluntários atendem pacientes na área de cobertura do Centro de Saúde do San Martin
Foto: Reprodução/Unicamp
Médicos voluntários atendem pacientes na área de cobertura do Centro de Saúde do San Martin


Uma frente de saúde voluntária iniciou um trabalho para atender em casa moradores idosos e diabéticos do bairro San Martin . A iniciativa, que tem o objetivo de diminuir a exposição dessas pessoas ao novo coronavírus , é coordenada pelo Observatório de Diretos Humanos (ODH) da Unicamp, em parceria com a Rede Municipal de Saúde de Campinas. 

A expecteativa é que mais de 500 pessoas sejam atendidas dentro da área de cobertura do Centro de Saúde do San Martin . A escolha do bairro levou em consideração a vulnerabilidade da região. Além disso, a unidade de saúde local já trabalhava com ferramentas de que facilitam a construção de vínculo com os pacientes.

“Eles já trabalham com Saúde da Família. É uma equipe animada, disponível para o cuidado e parceria com a Unicamp, onde já recebem os residentes da FCM da área de Saúde da Família e de Saúde Mental”, explica Silvia Maria Santiago , vice-coordenadora do ODH e professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.

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O trabalho de preservação de diabéticos e idosos no atual de contexto de pandemia é apenas uma extensão das atividades assistenciais desenvolvidas por professores do FCM. Segundo Silvia, esse tipo de auxílio é oferecido desde a década de 1960.

“Em Campinas, desde há muito tempo, nós da FCM atuamos nas regiões Norte e Leste da cidade, mas há trabalho nas demais regiões, tanto na graduação, como na residência médica e multiprofissional e também na pós-graduação”, afirma.

Mais ações

Além dos idosos e diabéticos, outros grupos que estão recebendo atenção especial são pacientes crônicos e gestantes .

 “Na atualidade, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão voltadas à atenção das doenças respiratórias e à vacinação contra a H1N1. Além disso, muitas estão desfalcadas porque alguns profissionais precisaram se afastar do trabalho por pertencem ao grupo de risco ou por apresentaram sintomas suspeitos para a Covid-19”, diz Silvia. 

A equipe de apoio do Programa de Saúde de Família e Comunidade é formada por médicos, psicólogos e terapautas ocupacionais da residências de Saúde Mental da FCM. Em breve, o grupo deve contar também com um profissional da área de nutrição.