Covid-19: Campinas inicia novo inquérito sorológico na segunda

Ação realizada pela Secretaria Municipal de Saúde vai realizar testes rápidos em 1.723 pessoas

Carmino de Souza, secretário de Saúde de Campinas, explicou como vai funcionar novo inquérito.
Foto: Carlos Bassan
Carmino de Souza, secretário de Saúde de Campinas, explicou como vai funcionar novo inquérito.


A Prefeitura de Campinas inicia nesta segunda-feira (30) mais um inquérito sorológico para traçar um panorama mais próximo da realidade em relação à taxa de infecção do novo coronavírus na cidade. Até o dia 15 de agosto, a Secretaria de Saúde vai realizar 1.723 testes rápidos, que detectam se uma pessoa já desenvolveu anticorpos contra o vírus.

A taxa resultante deste processo será comparada com os números obtidos durante a realização do primeiro inquérito sorológico realizado na cidade, entre 9 e 20 de junho. Esse levantamento testou 1.937 pessoas, das quais 43 testaram positivo para o novo coronavírus, causador da Covid-19. 

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Com isso, concluiu-se que a taxa de prevalência era de 2,22%, levando em conta que no dia 26 de junho, quando foi encerrado o estudo, o número de casos confirmados era de 7.027. A  proporção do resultado da testagem aplicada em relação ao número de habitantes da cidade, que é de 1,2 milhão, permitiu projetar que a taxa de subnotificação na contabilização de casos era de 3,8%.

Como funciona?

O secretário Municipal de Saúde, Carmino de Souza, contou que para o segundo inquérito, a cidade foi mapeada e foram sorteadas as ruas e os imóveis que serão visitados pelas equipes dos Centros de Saúde, assim como no primeiro. “Vão ser duas semanas de inquérito e serão usados testes rápidos. Se a casa tiver quatro pessoas, uma delas será sorteada. Se o resultado de uma delas for positivo, o teste é feito na ‘casa inteira’”, afirmou. Pessoas com sintomas serão encaminhadas para os centros de saúde.

Os testes rápidos são feitos com uma picadinha no dedo para colher a amostra de sangue. O resultado sai em 15 minutos. Os casos positivos serão notificados ao banco de dados do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).

Além de serem testados, os participantes também responderão a um questionário sobre comportamento diante da pandemia. Os agentes da Secretaria de Saúde estarão identificados ao visitarem as casas e as pessoas poderão entrar em contato com o seu Centro de Saúde se tiverem qualquer dúvida. Os cidadãos são livres para aceitar ou não participar. A participação não tem custo.