Com caos na Saúde, Campinas mantém volta presencial nas escolas em março

Secretário de Saúde, José Tadeu Jorge, afirmou que data de 1º de março está mantida em fase amarela para rede municipal; caso município regrida, aulas serão suspensas

Com caos na Saúde, Campinas mantém volta presencial nas escolas em março
Foto: Reprodução: ACidade ON
Com caos na Saúde, Campinas mantém volta presencial nas escolas em março

O secretário de Educação de Campinas, José Tadeu Jorge, afirmou nesta segunda-feira (22) que manterá a volta presencial na rede municipal de ensino marcada para o dia 1º de março, durante a fase amarela do Plano São Paulo no município. A afirmação ocorre no segundo dia seguido de 100% de lotação nos leitos municipais para Covid-19 ocupados, em reunião na Câmara de Campinas transmitida on-line.

Tadeu Jorge disse que, enquanto houver a fase amarela em Campinas, o adiamento não deve ocorrer. A comunidade escolar - principalmente os servidores públicos - tem manifestado preocupação com a retomada das aulas nas escolas, principalmente após unidades particulares e estaduais suspenderem as atividades devido a casos confirmados de covid-19.

Hoje, o secretário prestou esclarecimentos sobre a situação em uma reunião da Comissão Permanente de Educação e Esporte em Conjunto com a Comissão de defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. "Não teremos adiamento se a fase amarela persistir. Embora entenda as colocações e críticas ao Plano São Paulo, o critério único de disponibilidade de leitos não é adequado. Mas o plano é mais que isso. É um indicador que podemos utilizar", explicou ele.

A princípio os alunos ficarão apenas três horas presenciais nas escolas e deverão receber duas refeições durante esse período. Em formato de rodízio com 50% de capacidade, os estudantes participarão das aulas seguindo o distanciamento social de 1,5 metro, além de usar equipamentos de segurança, como as máscaras e álcool em gel.

CAIC E PROTOCOLO

O secretário também afirmou que está avaliando como irá conciliar a volta às aulas na escola Caic, no bairro Vila União, uma vez que o local é usado como ponto de vacinação contra a covid-19. "Tentaremos conciliar essa questão da melhor maneira possível. Não vamos deixar desassistida essa situação. Se não for possível, (conciliaremos) em outro espaço. Mas de forma alguma vai afetar a vacinação", disse.

Em caso de confirmação de casos de coronavírus entre alunos, professores ou funcionários da rede municipal, Tadeu Jorge disse que ele será afastado imediatamente e encaminhado para um acompanhamento médico.


VACINAÇÃO

O secretário municipal também disse que está trabalhando para que os educadores sejam contemplados no cronograma de vacinação contra a covid-19. Na sexta-feira (19), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que avalia vacinar os educadores do país no cronograma de março, mas ainda não garantiu a aplicação de doses para o segmento.