Prefeito de Campinas, Dário Saadi durante evento no Jd. Baronesa
Foto: Sanasa/ Divulgação
Prefeito de Campinas, Dário Saadi durante evento no Jd. Baronesa

A Sanasa , empresa responsável pelo saneamento em Campinas , atingiu a marca de 460 quilômetros de redes de água antigas substituídas por novas tubulações de polietileno de alta densidade, material que oferece maior resistência e uma vida útil estimada em 50 anos. A comemoração ocorreu na manhã desta sexta-feira, 6 de dezembro, no Jardim Baronesa, com a presença do prefeito Dário Saadi e do presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior.

Inicialmente, o plano da Administração Municipal previa a troca de 450 quilômetros de redes entre 2021 e 2024. Contudo, o empenho da equipe técnica da Sanasa permitiu que esse número fosse superado. “Este é um compromisso que a cidade de Campinas e a Sanasa têm, de ser referência e excelência no saneamento básico. Campinas está sendo exemplo não só na questão da redução das perdas de água, mas também em todos os indicadores de saneamento. Estamos olhando para o futuro”, destacou o prefeito.

Novas tubulações de polietileno de alta densidade oferecem maior resistência e uma vida útil estimada em 50 anos
Foto: Sanasa/ Divulgação
Novas tubulações de polietileno de alta densidade oferecem maior resistência e uma vida útil estimada em 50 anos

Nos últimos quatro anos, a atual gestão substituiu mais redes do que em 27 anos do programa de redução de perdas, que teve início em 1994 e até 2020 havia trocado apenas 450 km. Com um investimento total de R$ 270 milhões, a obra beneficia 250 mil moradores em mais de 70 bairros. A troca das tubulações antigas resulta na diminuição dos vazamentos provocados por rompimentos, reduzindo assim as interrupções no fornecimento para reparos emergenciais.

Atualmente, o índice de perdas na distribuição de água em Campinas é de 16,7%, enquanto a média nacional é de 37,7%. “É esse trabalho que garante o abastecimento da cidade em uma região de escassez hídrica; é um investimento que busca priorizar regiões que têm problema de rompimento de rede”, afirmou Manuelito Magalhães Júnior.

Além disso, a redução das perdas contribui para uma menor retirada de água dos rios, promovendo a vitalidade das bacias hidrográficas. Entre 2021 e 2024, Campinas deixou de retirar 3 bilhões de litros dos rios que abastecem sua população — um volume suficiente para atender uma cidade com 50 mil habitantes.


Tecnologia das novas redes

As novas redes são instaladas utilizando a tecnologia MND (Método Não Destrutivo), que minimiza os transtornos causados pela obra. Em vez de abrir valas ao longo das ruas, são feitos apenas dois pequenos recortes no início e no fim da quadra, permitindo que um equipamento especializado realize a troca. Durante o serviço, as residências são abastecidas por redes provisórias aéreas, que são desativadas ao final da obra. “Meu muito obrigado aos funcionários da Sanasa; esta obra é fundamental”, elogiou Maurício José de Oliveira, presidente da Associação de Moradores do Jardim Baronesa.

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