Inspirado por João Stropp Neto de Araújo, que já se destacou nas aulas de natação da Faculdade de Educação Física (FEF).
Reprodução/Arquivo pessoal
Inspirado por João Stropp Neto de Araújo, que já se destacou nas aulas de natação da Faculdade de Educação Física (FEF).

Na Praia das Astúrias, em Guarujá (SP), um projeto inovador liderado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está utilizando o surfe como ferramenta de inclusão e autonomia para pessoas com deficiência. A iniciativa, em parceria com o projeto Surf Special, tem transformado a vida de dezenas de participantes ao proporcionar experiências que vão além da prática esportiva.

A professora Mariana Simões Pimentel Gomes, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp, destaca que a proposta não é apenas ensinar um esporte, mas promover uma vivência sensorial que desafia barreiras e preconceitos. “A experiência revela-se uma prova de que as dificuldades não definem quem somos e que a liberdade de realizar sonhos é um direito de todos”, afirma a professora.

O projeto surgiu inspirado por João Stropp Neto de Araújo, aluno com deficiência que se destacou nas aulas de natação da FEF. Seu exemplo motivou professores, estudantes e pesquisadores da universidade a expandirem a ideia para o ambiente marítimo. Atualmente, o programa de natação na Unicamp atende 13 alunos, enquanto o Surf Special, no Guarujá, beneficia mais de 60 famílias.

“Cada onda surfada representa uma nova possibilidade de conquista, reafirmando que todos merecem sentir a brisa do mar e a emoção de superar novos desafios”, conclui Mariana. A iniciativa tem mostrado que o esporte é um poderoso aliado na construção de uma sociedade mais inclusiva, onde liberdade e autonomia são acessíveis a todos.

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