Três integrantes de uma facção criminosa foram condenados pela Justiça de Campinas por envolvimento em um tribunal do crime que resultou na morte de um homem e na tortura de sua companheira. As penas variam entre 25 e 26 anos de prisão. Dois dos condenados já estão presos, enquanto o terceiro permanece foragido.
O crime ocorreu após uma mulher procurar a organização criminosa para denunciar que sua filha teria sido estuprada pelo próprio pai. Com base nessa acusação, os réus atraíram a vítima para uma emboscada e o mantiveram em cativeiros em Sumaré e em uma cidade de Minas Gerais. Durante o período em que esteve sob domínio do grupo, o homem foi brutalmente espancado na tentativa de forçá-lo a confessar o suposto abuso. Dias depois, ele foi transferido para outro esconderijo e nunca mais foi visto.
A companheira do homem também foi sequestrada, agredida e mantida em cárcere privado por mais de dez dias, sendo ameaçada de morte constantemente. Após sua libertação, ela retornou a Campinas acompanhada de uma das rés, sob a condição de não relatar o caso às autoridades.
O julgamento ocorreu no dia 23 de janeiro e foi conduzido pela Promotoria Criminal de Campinas. Os condenados foram responsabilizados pelos crimes de homicídio, sequestro, cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver.