Prêmio  valoriza iniciativas que colocam a tecnologia como protagonista nos processos de inovação empresarial no país
Foto: Manoel de Brito/Sanasa
Prêmio valoriza iniciativas que colocam a tecnologia como protagonista nos processos de inovação empresarial no país

A Sanasa conquistou o primeiro lugar no prêmio “As 100+ Inovadoras no Uso de TI”, promovido pelo IT Forum, o principal ecossistema de tecnologia do Brasil. O reconhecimento foi divulgado no final de abril, 30, e valoriza iniciativas que colocam a tecnologia como protagonista nos processos de inovação empresarial no país.

O case vencedor foi desenvolvido em parceria com a Amanco-Wavin e a Microsoft, sem custos adicionais para a Sanasa. Desde o início da colaboração, em setembro de 2024, até março de 2025, o projeto conseguiu evitar a perda de 82,2 milhões de litros de água nas redes de distribuição de Campinas, por meio do uso de inteligência artificial para monitoramento e gestão hídrica.

Inteligência artificial e ação preventiva

Segundo Manuelito Magalhães Júnior, presidente da Sanasa, o prêmio confirma o compromisso da empresa com a inovação: “Este prêmio é importante para a Sanasa porque comprova que a empresa está sempre atualizada e que a inovação tecnológica é capaz de gerar impactos positivos para a sociedade”.

A tecnologia utilizada opera com o sistema Water Network Management, que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, com base em uma solução da empresa israelense TaKaDu, especializada em softwares de gestão hídrica.

Com sensores acoplados às redes da Sanasa, o sistema capta dados como fluxo de água e indicadores dos medidores, permitindo uma análise em tempo real. “Os dados encontrados evidenciam a eficácia do sistema na detecção antecipada de anomalias, permitindo instruções rápidas, precisas e direcionadas, o que reforça a robustez da solução implementada. Assim, podemos fazer uma atuação preventiva e preditiva”, afirma Manuelito.


Campinas foi a cidade escolhida para receber a primeira parceria global entre as três empresas envolvidas no projeto, graças ao histórico técnico da Sanasa e aos avanços obtidos entre 2021 e 2024, período em que foram substituídos 473 quilômetros de redes antigas por tubulações de polietileno de alta densidade (PeAD), com vida útil superior a 50 anos.

Atualmente, a cidade apresenta índice de perdas de 18% na distribuição de água, um dos mais baixos do país. A média nacional é de quase 40%. Menores perdas significam menos retirada do rio Atibaia, que abastece Campinas, colaborando para a preservação da bacia hidrográfica.

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