
A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) voltou a flutuar nesta segunda-feira (3) e caiu para 81,42%, segundo a Prefeitura de Campinas. Ontem, a taxa era de 82,17%. No sábado, 81,69%.
De acordo com a Administração, a cidade tem hoje 409 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular. Deste total, 333 estão ocupados. Com isso, há 76 leitos livres no município.
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Como tem ocorrido em diversos dias, a maior taxa de ocupação atualmente é no SUS Municipal. Hoje, ela está em 85,91%. Dos 149 leitos, 128 estão ocupados.
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O número de leitos oferecidos mudou desde ontem e isso ocorreu, de acordo com a Administração, porque hoje seis leitos do Hospital Mário Gatti estão bloqueados para regulação por conta da necessidade de isolamento de pacientes.
Já no SUS Estadual - que abrange o AME (Ambulatório de Especialidades Médicas) e o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp -, dos 93 leitos, 81 estão ocupados, o que corresponde a taxa de ocupação de 87,10%. Há 12 leitos livres.
Por fim, na rede particular, dos 167 leitos, dos quais 124 estão ocupados, o que equivale a 74,25%. Há 43 leitos livres.
MUDANÇA DE FASE
Nesta semana, a região de Campinas - na área do DRS (Departamento Regional de Saude) VII - está na expectativa de avanço de fase no Plano São Paulo. Isso porque é a taxa regional que baliza o possível avanço da atual fase laranja - iniciada há uma semana - para a fase amarela, de menor restrição.
Ontem, a taxa de ocupação de leitos UTI da DRS VII era de 68,5%. Sobre a situação, o prefeito Jonas Donizette (PSB) afirmou que espera que a região possa avançar.
Inclusive, a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse nesta segunda-feira (3) que "existe uma possibilidade muito grande" de Campinas avançar para a fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, de flexibilização da quarentena, a partir da próxima semana.