O Portal iG entrevistou, nesta terça-feira (04), o vereador Tenente Santini (PP), em mais um episódio da série de entrevistas com pré-candidatos à Prefeitura de Campinas . Em conversa com os jornalistas Ricardo Galuppo, Ludmilla Pizarro e Bruno Accorsi, o oficial da reserva da PM expôs algumas das ideias que planeja aplicar caso tenha a oportunidade de ser o prefeito da metrópole no futuro.
Na área da educação, Santini vê com bons olhos a possibilidade de implantar o modelo de escola cívico militar, que consiste utilizar uma estrutura pronta, com a manutenção do corpo docente e entregar a administração para militares. O atual prefeito Jonas Donizette tentou aplicar o modelo na EMEF Odila Maia Rocha Brita, mas o MEC vetou a implantação.
“Sou totalmente defensor do modelo, até porque estudei um modelo muito mais rígido. Acho que o nível de acesso aos vestibulares estaduais e federais, baseado em um metodologia de ensino um pouco mais dura, acho que gera um nível de sucesso maior”, afirmou o vereador.
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Comissionados
Apesar da preferência pelo modelo cívico militar como algo em comum com Jonas, o pré-candidato pontuou críticas ao atual governo de Campinas em boa parte de suas respostas. Quando questionado sobre a questão dos cargos comissionados, que gerou uma acusação do TJ-SP à atual administração, Santini disse que não é contra contratações do tipo, mas afirmou que faria cortes.
“Eu não sou contra o comissionado. Eu acho que para fazer uma gestão você tem que ter um time de confiança que brigue pelas bandeiras politicas que você defende. O que eu sou contra é cabide de emprego”, disse.
“Com tranquilidade, Campinas comporta 20% dos cargos comissionados hoje existentes. Daria para mandar embora mais de mil pessoas, até porque, em uma questão de uma crise como estamos vivemos, nós temos que planejar a cidade para os próximos anos. Eu cortaria com certeza, neste primeiro momento, e manteria funções estratégicas de confiança, algumas funções de liderança, chefia e algumas pessoas mais técnicas”, completou.
Segurança
Ao falar sobre propostas para segurança, o pré-candidato do PP falou que é possível aumentar o efetivo da guarda municipal sem grandes custos. Além disso, apontou a necessidade de unir a Central Integrada De Monitoramento de Campinas (CIMCAMP) ao Projeto Detecta, do Governo do Estado de São Paulo.
“Era para pegar todas as câmeras, doar as imagens ao Detecta, de maneira que a gente tivesse um grande sistema inteligente, integrado Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária e Guarda Municipal”, disse.