Campinas ganhou 9,7 mil novos habitantes de 2019 para 2020, segundo projeção divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, a cidade tem atualmente 1.213.792 moradores, ante 1.204.073 no ano passado.
A taxa de crescimento é de 0,8%, equivalente a média das capitais (0,84%) e superior ao índice nacional (0,77%). Segundo o IBGE a população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes.
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Campinas segue como a 14ª cidade mais populosa do país, à frente de 14 capitais. Excluindo as capitais, apenas Guarulhos, na Grande São Paulo, com 1.392.121 habitantes, é mais populosa que Campinas.
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SUPERCIDADES
O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões).
Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.
Na última década, as Estimativas apontam para um aumento gradativo da quantidade de grandes municípios do País. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores.
Já em 2020, são 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, sendo 17 os que supera a marca de 1 milhão de habitantes.
EXTREMOS
No outro extremo, o país tem 30 municípios com população inferior a 1.500 habitantes e quatro deles possuem população inferior a 1.000 habitantes. São eles: Serra da Saudade (MG) com 776 habitantes, Borá (SP) com 838 habitantes, Araguainha (MT) com 946 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.
O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2020, 23,86% da população total do país. A maior taxa de crescimento geométrico no período 2019-2020 foi a de Boa Vista (RR), com 5,12% e a menor, Porto Alegre (0,30%).
As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país. Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.