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Troca de tiros entre policial militar e policial civil foi registrada por câmera de segurança em Campinas.
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Troca de tiros entre policial militar e policial civil foi registrada por câmera de segurança em Campinas.


Um policial civil de Campinas foi preso em flagrante após tentar atirar contra um policial militar na noite de sábado (10), no bairro Vila Mimosa, em Campinas . O caso ocorreu por volta de 21h15 e uma câmera de segurança flagrou o ocorrido (veja vídeo abaixo). 

Segundo nota oficial, a base da PM foi acionada via Copom após o policial militar ter sido baleado. No local, encontraram também o policial civil, de camiseta branca, armado. Ele chegou a mostrar uma carteira onde mostrava ser membro da força policial, comprovando que atuava como investigador.


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Neste momento, o suspeito estava com uma pistola no bolso traseiro direito e com as mãos para cima. Logo em seguida à chegada da PM, um terceiro homem afirmou que o investigador tinha tentado matá-lo e também sua esposa. Eles chegaram a entrar em luta corporal e foi neste momento que o policial militar, que estava junto com o homem, interveio e houve a troca de tiros.  

Ainda segundo a PM, um dos policiais militares no momento da abordagem chegou a escorregar e machucou a perna esquerda, sendo socorrido até o Pronto-Socorro do Hospital da PUC-Campinas.  



Sobre a troca de tiros com o PM, o investigador afirmou que "o policial militar apenas falou que era policial e estava armado. (Ele) não mostrou a identificação e não esperei para ver e atirei primeiro".

Além disso, a troca de tiros atingiu quatro veículos, como também uma guarita de condomínio residencial da Vila Mimosa. Em um dos carros, um Palio Fire, foram constatadas 18 perfurações, 20 cápsulas e três pontas de munições.

CORREGEDORIA


Por envolver policiais, o caso foi para a 2ª Corregedoria Auxiliar de Campinas da Polícia Civil, onde as partes foram ouvidas. O órgão apreendeu ainda armamentos e munições. O investigador foi indiciado por tentativa de homicídio e disparar arma de fogo em via pública (Estatuto do Desarmamento).

Segundo o Deinter (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior) 2, o investigador foi ouvido pela Corregedoria. No entanto, o Departamento nem o órgão corregedor deram mais detalhes sobre o caso ou o motivo do suspeito estar na Vila Mimosa. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo também foi procurada, mas ainda não o retornou o pedido de esclarecimento da reportagem até a publicação desta matéria.

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