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Agência fica na região central de Campinas.
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Agência fica na região central de Campinas.


A Polícia Civil de Campinas investiga uma tentativa de estelionato e exposição de cadáver que ocorreu no começo deste mês em uma unidade do Banco do Brasil, na região central. Lá, uma mulher de 58 anos, levou seu suposto companheiro de 92 anos, para fazer a prova de vida, porém, o homem já estava morto há pelo menos 12 horas.

O caso aconteceu no dia 2 de outubro na agência que fica na Rua Dr. Costa Aguiar. Além da mulher, que chegou a ser levada à delegacia, havia um casal que também é investigado. O resultado do exame que apurou a data da morte do homem saiu essa semana. O corpo do homem foi enterrado no dia 3 no Cemitério Flamboyant.

O caso inusitado parou a agência do Centro no último dia 2 de outubro. A mulher chegou ao local com o corpo do companheiro em uma cadeira de rodas e o casal. Ela afirmou que foi ao banco porque precisava fazer uma movimentação bancária na conta do suposto marido, porém havia esquecido a senha de letras. Ela seria a responsável pela movimentação da conta bancária do homem, mas não tinha nenhuma procuração para isso.


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Para ir até a agência a mulher, pediu ajuda ao casal de vizinhos - eles vivem em um prédio na Avenida Francisco Glicério, também na região central - para irem até a agência levar o aposentado.

No local, a mulher entrou e seguiu até o andar de cima onde pediu ajuda dizendo que o marido estava passando mal. No local o aposentado foi atendido por um bombeiro que acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já que percebeu que o homem estava sem pulso.

Ao chegar no local o médico do Samu, constatou o óbito e levantou a suspeita sobre o estado da vítima que aparentava estar morta há mais tempo devido ao estado cadavérico do corpo e por causa do inchaço dos pés. Após essa suspeita a Guarda Municipal foi chamada e a mulher encaminhada ao 1º Distrito Policial, no Botafogo.

Contradição

Para a polícia a mulher afirmou que havia conversado com o suposto marido pela manhã e tinham falado de seguirem até o banco para fazer a prova de vida. Ela ainda disse que o aposentado estava bem de saúde, mas começou a ficar debilitado há um mês. Segundo a Polícia Civil, a mulher chegou a entrar em contradição quanto à última vez que conversou com o marido e também teria dito que havia comprado a cadeira de rodas no dia anterior. Como não havia o exame que comprovava quanto tempo o homem estava morto, ela acabou liberada. 

Agora, com o resultado do exame do corpo do aposentado mostrando que ele estava em óbito a mais tempo, a mulher será novamente chamada à polícia para novos esclarecimentos e também vai responder no inquérito aberto. 

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