Campinas tem 3,9 mil casos de dengue
Reprodução: ACidade ON
Campinas tem 3,9 mil casos de dengue

Lixo jogado na rua pode acumular água e se tornar local para reprodução de mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti (Foto: Código19) 

A Prefeitura de Campinas confirmou um total de 3.901 casos de dengue desde o dia 1º de janeiro na cidade, sendo que a maior concentração dos moradores infectados (27,6%) está na região Noroeste (distrito do Campo Grande). O número divulgado nesta sexta-feira (16) trouxe 21 novos casos, comparado ao último boletim divulgado no dia 22 de outubro.

Na região Noroeste são 1.077 confirmações, seguido de perto pela região Sudoeste com 1.057. Em seguida está a região Norte, com 939; a Leste, com 495; e a Sul, com 333 confirmações. O município registrou ainda uma morte por conta da doença em abril deste ano.

O novo boletim também trouxe um novo alerta com novas áreas com risco de transmissão de dengue. É o alerta de número 10 com os bairros Jardim Rosália, Jardim Chapadão, Três Marias (Vila Francisca), Parque Residencial Beira Rio, Conjunto Habitacional Parque da Floresta, Parque Valença I e Conjunto Residencial Parque São Bento.

O comunicado chama a atenção dos moradores para o risco e a importância de sua colaboração procurando por tudo o que pode acumular água e ser usado como criadouro pelo mosquito.

COMITÊ

Campinas conta com um Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses que realiza o controle e prevenção da doença. Além disso, a participação da população é essencial. É importante que cada pessoa faça o seu papel, fazendo o descarte correto dos resíduos e, desta forma, evitando criadouros do mosquito da dengue, uma vez que a maior parte dos criadouros, 80% está dentro das casas.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle de Arboviroses, Heloísa Malavasi, para vencer o mosquito, barrando sua proliferação, é necessário evitar acúmulo de água e remover latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias.

Vasos de plantas aquáticas devem ter a água trocada toda semana e pratinhos embaixo do vaso devem ser eliminados ou estar furados. "Além disso, é importante ter cuidado com ralos e vasos sanitários de pouco uso, fazer a limpeza periódica de calhas verificar se as caixas d'água estão bem vedadas", afirmou.

Segundo a Prefeitura, em meio a pandemia de covid-19 os técnicos continuaram a realizar visitas e nebulizações. Entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, 553.079 imóveis foram visitados pelas equipes de Saúde para controle de criadouros. No mesmo período, 171.803 imóveis localizados em áreas com transmissões foram nebulizados.

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