Após fazer campanha procurando um doador de medula óssea , a família de Mariana Tambasco Piccolo, de 10 anos, moradora de Campinas diagnosticada com Leucemia Linfoide Aguda, já respira mais aliviada.
Nesta semana, a família recebeu a notícia de um doador 100% compatível geneticamente. A notícia veio após campanhas de mobilização realizadas depois que a menina não foi compatível com cerca de 5 milhões de doadores de medula óssea registrados no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) no Brasil.
"O médico recebeu primeiro a notícia, ele nos comunicou que recebeu o e-mail na quinta-feira e ficamos sabendo neste fim de semana, foi uma alegria muito grande", declarou o pai, Marcos Eduardo Piccolo, que agradeceu às campanhas e o empenho de muitos que se mobilizaram para divulgar a doação.
"Estamos extremamente gratos a todos que ajudaram, porque graças a essa ajuda e empenho que conseguimos até que rápido essa doação", afirmou.
Mariana entrou na fila de espera por um transplante de medula em setembro, após exames do irmão darem resultados incompatíveis para a doação. A menina recomeçou o tratamento contra a doença em agosto, depois de três anos de tratamento.
"Ela começou o tratamento em 2017, terminou em junho deste ano, e até então só a quimioterapia já resolveria, mas a doença voltou em agosto", explicou o pai.
A família não tem informações sobre o doador, que é mantida de forma sigilosa pelo governo. "Só sabemos que ele está no cadastro nacional, mas o restante é sigilo, não sabemos de onde é, mas agradecemos de onde quer que seja", afirmou.
Mariana está internada no Hospital Boldrini, e ainda precisa terminar o tratamento da quimioterapia para receber o transplante. A expectativa é que até o começo do ano que vem a menina consiga realizar o procedimento. Apesar da espera, a família conta que a notícia já deu esperança para Mariana continuar o tratamento.
"Ela ficou super feliz, é só alegria, deu esperança, mais ânimo", afirmou o pai. Segundo o Redome, 850 esperam por um doador não aparentado. De acordo com o Ministério da Saúde, a chance de encontrar um doador compatível é de 1 a cada 100 mil.
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