O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), anunciou nesta quinta-feira (29) que está elaborando um plano de contingência para uma possível 2ª onda do novo coronavírus na cidade. Segundo ele, o plano é uma medida de segurança e deve ser elaborado em novembro.
De acordo com a Prefeitura, o plano será elaborado para ser entregue ao próximo prefeito eleito de Campinas, que tomará posse no dia 1º de janeiro. Ele deve ter ainda diretrizes não só para a pasta de Saúde, mas como outras da Administração pública, entre elas Assistência Social e Serviços Públicos.
Além disso, o plano não deve indicar fechamento ou não de locais, mas sim quais equipamentos podem ser comprados para atender os pacientes e quais medidas tomar para não criar desassistência na cidade.
"Não existe um horizonte de que isso vá acontecer. Mas julgamos que é da nossa responsabilidade ter essa precaução. E estamos às vésperas de um feriado, amanhã ponto facultativo para os servidores... (peço) que as pessoas se preservem, pois já enfrentamos momentos muito difíceis", disse ele.
LEIA TAMBÉM
Covid-19: Campinas tem mais 3 mortes e 201 casos novos
Jonas também citou a 2ª onda que alguns países estão vivendo na Europa, como na Alemanha e França. Nesta semana, os países anunciaram lockdown devido a explosão de casos.
De acordo com o secretário Carmino de Souza, de fato não há nada que sugira a chegada de uma nova onda, mas que é preciso entender que a pandemia de covid-19 evolui de maneira muito rápida. "Temos um cenário e, de repente, temos uma tsunami", disse.
Sobre o caso, o presidente da Rede Mário Gatti, o plano é uma proposta para evitar que o próximo prefeito enfrente a dificuldade deste ano. "Vamos deixar já estruturado. Queremos que não seja preciso, mas vamos deixar um legado. Se vier, a cidade estará estruturada e sabendo o que fazer".