
Os supermercados brasileiros acumularam crescimento de 3,94% até agosto desde ano, na comparação com o mesmo período de 2019. Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
No mês de agosto, a alta foi de 2,56% em relação a julho, e de 4,44% na comparação com agosto do ano anterior. O crescimento já é deflacionado pelo IPCA/IBGE.
João Sanzovo Neto, presidente da Abras, acredita que o crescimento é devido ao funcionamento durante a pandemia e ao auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal.
"Como continuamos funcionando durante a pandemia, por sermos atividade essencial, os nossos resultados têm se mantido próximos da projeção da ABRAS divulgada no início do ano, de 3,9% de crescimento para 2020", disse. "O pagamento do auxílio emergencial e outros programas de estímulo do governo federal ajudaram a evitar uma queda mais abrupta da economia".
Sanvozo também acredita que as restrições mais brandas, como a fase verde do Plano São Paulo de combate à pandemia de coronavírus, também impulsiona a volta gradual do consumo e a melhora das atividades econômicas.
"Seguiremos com os nossos rígidos protocolos e trabalhando para manter a segurança dos nossos clientes e colaboradores, e com a esperança de que o pior tenha ficado para trás", finalizou.
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CONFIANÇA
Apesar do crescimento nas vendas, o otimismo do empresariado de supermercado teve retração em agosto deste ano.
Avaliado por um escala de 0 a 100, o otimismo dos empresários somou 59,1 pontos em agosto, contra 61 em junho, de acordo com Índice de Confiança do Supermercadista da Abras.
A assoaciação acredita que a queda na confiança é uma resposta as incertezas econômicas geradas pela pandemia de coronavírus.