A testagem em massa de covid-19 nos motoboys de Campinas teve início no último dia 3, e, apesar do serviço ser gratuito, muitos profissionais ainda não realizaram o agendamento, segundo informou a Prefeitura. Os testes são feitos pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a Administração, até o momento, somente 141 pessoas agendaram para fazer o teste, sendo que a capacidade de atendimento é de 2,2 mil exames.
O teste é gratuito e não é obrigatório, e os motoboys interessados em participar devem fazer o agendamento pelo telefone 160 da Prefeitura de Campinas.
O TESTE
O teste rápido identifica, por meio de exame de sangue (uma gota), se a pessoa produziu anticorpos, recentemente ou há mais tempo, contra o coronavírus. O resultado é conhecido cerca de 15 minutos depois. A pessoa testada receberá o resultado no e-mail ou no celular.
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Os testes eram uma solicitação do Ministério Público do Trabalho, em virtude da exposição na qual esses trabalhadores estão sendo submetidos durante a pandemia do novo coronavírus. Serão testados 64 profissionais por dia, em média.
"Após o agendamento no 160 é só ele comparecer no local agendado no dia e horário, com comprovante de residência e um documento dele de identificação. Então a gente vai fazer o cadastro junto ao laboratório, além de um cadastro nosso de identificação, e a realização do teste", explicou Cristiane Sartori, coordenadora da Vigilância em Saúde do Trabalhador.
OS LOCAIS
A Prefeitura informou que essa testagem em massa será feita em dois locais: no Cerest (Avenida Prefeito Faria Lima, 680, Parque Itália) e na Policlínica 2 (Avenida Francisco Glicério, 1.477, Centro). Esses pontos foram escolhidos para facilitar a ida do trabalhador, uma vez que ficam na região central de Campinas.
Os exames serão feitos em parceria com o laboratório Hilab, assim como foi realizados com outros inquéritos, entre eles dos profissionais da Saúde, Educação e Segurança Pública da Prefeitura.
Depois de colhida a amostra, o resultado deve sair em 20 minutos, segundo a Prefeitura. Ainda cinco escolas técnicas ajudarão a Prefeitura com profissionais para a administrar os exames nos motoboys. Caso a demanda aumente, a Prefeitura prevê aumento no número de testes em outras unidades.