A partir desta segunda-feira (9), o consumidor passou a pagar mais caro pelo botijão de gás de cozinha. O preço do produto sofreu reajuste de 5%, o que alterou o valor final e deixou o gás de R$ 2 a R$ 5 mais caro. Nas revendedoras de Campinas, os botijões variam de R$ 70 a R$ 80.
O aumento foi anunciado na última semana, pela Petrobras. Segundo os moradores, o maior problema dos reajustes é que eles são acumulados. Somente em 2020, o preço do gás subiu nove vezes.
De acordo com Tiago de Arquino, dono de uma revendedora de gás em Campinas, de três anos para cá, o preço do produto aumentou em torno de R$ 25.
"Teve esse reajuste de 5%, e a partir de hoje a gente repassou o valor de R$ 2 a mais no botijão, mesmo valor que a distribuidora passou" , explicou.
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Para não pagar mais caro, muitos consumidores se anteciparam e adquiriram o produto durante o final de semana. A movimentação foi sentida por Tiago. "Esse final de foi bem bacana, as vendas foram boas. O pessoal correu atrás para garantir o valor anterior", destacou.
PREÇO ALTO E SEM EMPREGO
Além da acumulação, os consumidores consideram o aumento do gás inapropriado devido as taxas de desemprego do país, ocasionado pela pandemia.
"Eu comprei um e paguei R$ 75. Um absurdo, tá muito cara. Um botijão em casa dura de um mês e meio a dois meses. Tá todo mundo desempregado e as coisas só aumentando", comentou a cuidadora Vilma Barros.
A doméstica Eleni Duarte também considera o momento ruim. "Comprei gás dia 25 e paguei R$ 70. Eu acho esse aumento horrível porque nem emprego a gente tá tendo quase, e agora fica subindo os preços desse jeito", finalizou.