A taxa de transmissão do novo coronavírus em novembro em Campinas está em 0,7, afirmou o secretário de Saúde, Carmino de Souza nesta quarta-feira (11) em live oficial. O número, que indica uma estimativa de como a doença se espalha entre a população, é o mais baixo registrado na cidade desde o início da crise da covid-19, segundo ele. No auge da pandemia em julho -, a mesma taxa chegou a 2,4.
No mês passado a taxa, ela ficou em torno de 1. Vale ressaltar que quando a taxa está em 1, significa que uma pessoa infectada transmite para outra pessoa. E assim sucessivamente.
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No auge da pandemia, com a taxa em 2,4, uma pessoa contaminada transmitia a doença para 2,4 - ou multiplicando os números, que 10 pessoas contaminadas passavam a doença para outras 24, mais que dobrando o número de infectados na cidade.
"Ela vem caindo gradualmente porque, apesar do número de casos continuarem ocorrendo, felizmente o número de óbitos diminuiu e melhora o indicador", explicou o secretário. Por isso, o coeficiente de letalidade também caiu para 3,3. Em julho, no pico dos óbitos e quando a cidade registrou o maior recorde para um dia - com 26 mortes no dia 14 -, o coeficiente era de 4.
ATENDIMENTOS
Além disso, Carmino afirmou que desde março a Prefeitura realizou 200 mil teleatendimentos e cerca de 70 mil atendimento presenciais de pacientes com síndromes gripais.
"Essa semana tivemos um pequeno aumento dessas síndromes gripais na atenção básica. Mas não se reflete em covid-19. A maior parte, 90%, dá negativo. Mas estamos atentos todos os dias", disse ele.
Sobre a possibilidade de uma segunda onda da doença como tem ocorrido em países da Europa, ele afirmou que tem conversado com o governo estadual. "Acredita-se em uma intensificação da primeira onda. Isso pode arrastar essa primeira onda, mas não é uma segunda", disse.