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Chuva de ontem foi de 52,2 milímetros em Campinas
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Chuva de ontem foi de 52,2 milímetros em Campinas



A Defesa Civil de Campinas contabilizou na noite de ontem (17) 52,2 milímetros de chuva , que foram medidos na área Central da cidade. O volume em um dia é um dos maiores do ano , sendo que o Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp registrou apenas dois outros dias com maior volume acumulado na cidade- em janeiro e fevereiro.

Segundo o Centro, o maior volume de chuva em um dia foi registrado neste ano em 12 de janeiro, quando o Cepagri contabilizou 83,2 milímetros. Já o segundo dia mais chuvoso foi em 21 de fevereiro, quando foram registrados 60,7 milímetros. 


Para Bruno Bainy, meteorologista do Cepagri, embora a chuva de ontem tenha sido localmente forte, com chuvas intensas e abundantes em alguns pontos da cidade e em menor volume e intensidade em outros, o número é alto e normalmente vem acompanhado de destruições.

"Acumulados em torno de 50 milímetros sempre são expressivos, e geralmente acarretam em danos potenciais, como alagamentos ou enxurradas", afirmou, citando ainda que chuvas dessa quantidade não são comuns.

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"Ao longo de 30 anos de observações meteorológicas, o Cepagri registrou cerca de 120 dias com chuva igual ou superior a 50 mm, o que, em uma estimativa simples e direta, resultaria em cerca de 4 ocorrências desse tipo por ano em média", acrescentou.   

OCORRÊNCIAS

De acordo com a Defesa Civil, a chuva de ontem causou quatro pontos de alagamento na cidade, sendo eles nas ruas Benjamin Moloisi Conjunto, no Parque Itajaí, Amador Bueno da Veiga, no Jardim Amoreiras, Álvaro Reis, no Parque São Quirino e Rua Joaquim de Sousa Vilela, na Vila Santana.

Além dos alagamentos, o órgão registrou uma queda de árvore em via pública, que aconteceu na Avenida Eng. Francisco de Paula Souza, na Vila Georgina.

VENTOS

Além da chuva, houve ainda o registro de ventos fortes em Campinas, que chegaram a 54,1km/h. Na região, no entanto, as estações do Cepagri registraram ventos de 140km/h, o que segundo a meteorologista do Cepagri, Ana Ávila, se assemelham a uma micro explosão.

"Esses ventos é compatível com fenômeno de micro explosão ou tornado", afirmou, ressaltando que ainda é possível haver mais ocorrências de temporais na região.

"Não são tempestades comuns, são chamados eventos extremos e a atmosfera esta propícia para eles pelo que temos observado" disse.

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