A cidade de Campinas tem um total de 3.919 casos de dengue desde o começo do ano, segundo levantamento da Prefeitura divulgado nesta sexta-feira (20). Os dados são de 1º de janeiro e 18 de novembro de 2020. Em abril deste ano uma pessoa morreu em decorrência da dengue.
Em outubro, o número era de 3.901 casos.
No comparativo entre os boletins divulgados pela Prefeitura, o aumento entre os meses é de 0,5%.
De acordo com a Administração, as regiões Noroeste e Sudoeste são as que mais têm casos, com 1.079 e 1.061 respectivamente. Na sequência está a região Norte, com 947; a Leste, com 497; e a Sul, com 335 confirmações.
Além disso, a Secretaria de Saúde de Campinas emitiu um novo alerta que traz quatro bairros com risco de transmissão da dengue: Bonfim, Botafogo, Vila Renascença e Vida Nova. O comunicado chama a atenção dos moradores para o risco da doença e sobre a importância de eliminar criadouros.
CONTRAPARTIDA
A Prefeitura explica que a luta contra a dengue exige uma contrapartida de toda a sociedade.Por isso, é mantido um programa de controle e prevenção da doença por meio do Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses.
Cada cidadão, porém, precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Segundo o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde, 80% dos criadouros estão dentro de casa.
O trabalho contra a dengue realizado pela Prefeitura é ininterrupto. Entre 1º de janeiro e 31 de outubro deste ano, 594.566 imóveis foram visitados pelas equipes de Saúde para controle de criadouros. No mesmo período, 176.323 imóveis localizados em áreas de transmissões foram nebulizados.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água e remover latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa dágua. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.