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Funcionrios dos Correios fazem greve por falta de salrio
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Funcionrios dos Correios fazem greve por falta de salrio

Funcionários terceirizados dos Correios entraram em greve, entre a noite desta terça-feira e manhã desta quarta (9), em frente ao CTCE (Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas) de Indaiatuba. Eles alegam que não recebem o salário há dois meses. 

Como forma de protesto, cerca de 35 funcionários não entraram para trabalhar no turno da noite de ontem. Já na manhã de hoje outros 50 servidores também paralisaram suas atividades. Os funcionários são responsáveis pela separação de sedex e encomendas, e chegam a triar mais de 250 mil produtos por dia. 

Segundo eles, a situação acontece desde que a agência terceirizada em que trabalhavam deixou de prestar serviço à estatal em outubro e não pagou a rescisão dos funcionários. 

O problema, segundo eles, é que a nova empresa que os contrataram também está atrasando o pagamento dos salários e benefícios. Alguns relatam que não recebem desde que a empresa nova começou a atuar.  

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"Como o 5º útil foi na segunda-feira, o pessoal que consultou até o meio dia e viu que não caiu o pagamento já não foi. Então desde segunda-feira já diminuiu os funcionários. Na terça já foi um pouco menos, pois à noite o pessoal viu que o pagamento não caiu e ficou lá na frente. Hoje pela manhã já é o cúmulo do absurdo, dois meses sem salário", contou a funcionária Sheila Gomes.  

De acordo com ela, até a manhã de hoje eles não haviam recebido qualquer resposta da empresa terceirizada e o pagamento não tinha sido feito.  

"Até hoje nenhum representante da empresa foi lá, nem para cadastrar nossa digital. Deveria haver uma investigação, porque não é possível toda agência que eles contratam faz isso com os funcionários", comentou. 

OUTRO LADO

Os Correios foram procurados para comentar sobre o atraso no pagamento desses funcionários, mas, até o fechamento desta matéria, não houve retorno por parte deles.  

Ambas as empresas terceirizadas, a MG Terceirização, que prestava o serviço até então, como a PH Recursos Humanos (atual dona do contrato) foram procuradas, mas também não se pronunciaram.

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