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Emdec vai entregar BRT, mas obra s ficar completa em 2021
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Emdec vai entregar BRT, mas obra s ficar completa em 2021

A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) confirmou, na tarde desta segunda-feira (14), que a finalização das obras do BRT (Bus Rapid Transit, transporte rápido por ônibus) vai ocorrer somente no próximo ano.

Mesmo assim, a empresa disse que irá anunciar, nos próximos dias, a entrega da totalidade das obras do BRT de forma operacional, porém, não especificou quais pontos serão usados ainda nesse ano e quais não poderão.

Uma das obras que não ficará pronta até o final desse mês, por exemplo, é o viaduto de transposição no cruzamento entre as avenidas John Boyd Dunlop e Transamazônica.


A região começou a receber a intervenção de obras na última sexta-feira (11), mas a finalização do ponto deve ocorrer apenas nos primeiros meses do próximo ano.

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As primeiras intervenções do BRT em Campinas começaram no final de 2017. A previsão inicial era que tudo estaria pronto no início de 2020, mas desde então a finalização da obra vem sofrendo sucessivos adiamentos.

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No mês passado o prefeito Jonas Donizette (PSB) comentou durante uma transmissão pelas redes sociais sobre a prorrogação do prazo de entrega das obras que foi estendido por mais seis meses e que essa nova estimativa não caracterizava um atraso. Mas, sim, um mecanismo legal para assegurar a conclusão dos trabalhos.

A intenção da Prefeitura era entregar toda a obra ainda nesse ano, porém o cenário da pandemia acabou atrasando a programação das entregas. Segundo o executivo houve falta de insumos da construção civil como aço e cimento, por exemplo.

O BRT  

Quando estiver em operação total, os ônibus circularão em faixas exclusivas, separadas do trânsito comum, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pelo lado esquerdo, com acessibilidade, no nível dos ônibus. Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar.

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos.

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km.

O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km.

O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos.

Ao todo são três corredores, totalizando 36,6 quilômetros, 18 pontes e viadutos, 36 estações e sete terminais. Com custo total de R$ 451,5 milhões, a obra beneficiará, diretamente, 450 mil pessoas.

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