O Instituto Butantan pediu agilidade à China para liberar mais insumos ao Brasil, por conta da produção das doses da Coronavac. A informação foi dada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que esteve em Campinas nesta segunda-feira (18) no HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp.
Hoje, foi marcada o começo da vacinação no interior de São Paulo e a técnica em enfermagem Liane Santana foi a primeira a receber a dose.
Na ocasião, também foi informado que Campinas terá a abertura de mais 30 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) nos próximos 15 dias - leia mais aqui.
O governador informou ainda que uma resposta do governo chinês é esperada até a manhã de quarta-feira (20). O Butantan deve ter 46 milhões de doses da Coronavac até abril. A vacina é feita em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
"O Butantan já fez uma solicitação e renovou hoje para a agilidade na destinação dos outros insumos. Nós compramos 46 milhões de doses da vacina. Quero aproveitar para esclarecer que quem fez a compra foi o governo do estado de São Paulo e o Instituto Butantan. Agora nós estamos disponibilizando e, obviamente, vendendo a vacina para o Ministério da Saúde. Mas a responsabilidade é do governo de São Paulo", disse.
ANVISA
Sobre a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - que liberou emergencialmente as primeiras doses da Coronavac no domingo (17)
- o governador disse estar seguro que haverá liberação dos novos lotes.
"Eu tenho segurança dada a reunião realizada ontem (no domingo), a forma transparente com que a Anvisa adotou para o procedimento de análise e, de voto, haverá o voto positivo também para a homologação dessas outras 4,8 milhões de doses, que já estão em solo brasileiro", disse.
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Ainda de acordo com Doria, esse total já está no Butantan e o Instituto teria a capacidade de produzir até 1 milhão de doses por dia, mediante aprovação da Agência.