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Unicamp se organiza para vacinação interna.
Adriano Rosa/Prefeitura de Campinas
Unicamp se organiza para vacinação interna.

A Unicamp (Universidade de Campinas) publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (22) a criação de um grupo de trabalho para definir os critérios para o processo de vacinação na universidade .

A medida veio após denúncias de grupos que sugeriram que havia "fura filas" na vacinação, e fizeram questionamentos sobre a lista de vacinados e a ordem de prioridade da imunização.

Na última segunda-feira (18) o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp deu início a vacinação, com a aplicação da primeira dose em Campinas sendo acompanhada pelo governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). O HC, definido como um dos hospitais-escolas, recebeu 4 mil doses para a aplicação nos profissionais de saúde.

Até o momento, a universidade já aplicou cerca de 1,2 mil doses das 2 mil previstas (pois os 2 mil vacinados ainda terão que receber a segunda dose). Segundo a Unicamp, o grupo criado servirá para possibilitar maior transparência nas próximas etapas de vacinação (leia mais abaixo).

A DENÚNCIA

Parte das denúncias sobre a vacinação na Unicamp foi feita pelo STU (Sindicato de Trabalhadores da Unicamp), que alega que recebeu diversas denúncias de profissionais que não seriam "da linha de frente" e foram vacinados.

Outras denúncias partiram também de residentes médicos do HC, que cobraram respeito aos grupos prioritários e transparência da lista de vacinados.

Após as acusações, a Unicamp divulgou uma nota reiterando a priorização da vacina para profissionais que atuam na linha de frente contra covid-19, e afirmando que a lista de vacinação foi pactuada entre as coordenações do HC, CECOM (Centro de Saúde da Comunidade) e CAISM, que definiram a lista de servidores a serem imunizados.

"As listas foram constituídas pelos setores competentes com responsabilidade e imparcialidade e incluem profissionais que representam a força de trabalho no cuidado à doença, e portanto apresentam maior risco de contaminação por estarem em contato direto com os pacientes confirmados ou suspeitos", disse o texto.  

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O GRUPO

Segundo a publicação no Diário Oficial, o grupo formado deve ficar responsável por criar critérios de prioridades homogêneas, formas de divulgação da lista de servidores a serem imunizados, e transmissão dos procedimentos aos servidores. Além disso, haverá o prazo de 7 dias para a conclusão dos trabalhos.


Segundo o texto, a medida foi tomada pois "há a necessidade de definir critérios e procedimentos homogêneos para o processo de vacinação na Unicamp e indicar as Unidades Assistenciais da Área de Saúde na constituição das listas prioritárias de pessoas a serem vacinadas".

De acordo com a universidade, "a lista de pessoas a ser vacinada deve ser constituída prioritariamente por profissionais que representam a força de trabalho no cuidado à doença, e apresentam maior risco de contaminação por estarem em contato direto com os pacientes confirmados ou suspeito".

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