Gás de cozinha tem aumento de 5% nas refinarias e alta deve chegar a Campinas
Reprodução: ACidade ON
Gás de cozinha tem aumento de 5% nas refinarias e alta deve chegar a Campinas

O preço do gás de cozinha teve uma nova alta e subiu hoje (2) 5% nas refinarias. O repasse já deve ser repassado nos próximos dias aos consumidores. Esse já é o quarto aumento acumulado apenas nesse ano.

O anúncio do aumento foi feito ontem pela Petrobras que afirmou a elevação no preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP) em 5% para as distribuidoras nesta sexta-feira (2). O valor passará a ser de R$ 3,21 por quilo, com um aumento médio de R$ 0,15 por quilo, valendo tanto para o uso em indústrias quanto para o uso doméstico. 

Segundo a companhia, "os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo". 

O último reajuste realizado pela Petrobras foi em 1º de março, o que deixou o preço do botijão de gás de cozinha praticamente estável em R$ 83,25, frente à média de R$ 83,18 uma semana antes.

Em Campinas as distribuidoras consultadas pela reportagem afirmaram que ainda não sabem quando esse aumento vai refletir no bolso do consumidor, mas algumas disseram que o valor deve chegar perto de R$ 100.

Em janeiro desse ano o valor médio de um botijão de 13kg em Campinas era de R$ 73. Hoje a média gira em torno de R$ 80. "Os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para envase pelas distribuidoras, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores", explicou a Petrobras.

Para os consumidores o aumento é preocupante. "Está sendo muito difícil porque quando vem aumento sempre as pessoas vão reclamar porque elas também estão sofrendo com tantos aumentos que está tendo. Fica difícil", afirmou a dona de casa Roseni Santos.  

A educadora social Gilda Aparecida disse que na casa onde mora vivem três pessoas e a média de duração de um botijão fica entre 48 e 50 dias. "Mas famílias que têm principalmente muitas crianças gastam com certeza muito mais com gás", afirmou.

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