Em um mês, toque de recolher aborda 12,7 mil veículos em Campinas
Reprodução: ACidade ON
Em um mês, toque de recolher aborda 12,7 mil veículos em Campinas

A Prefeitura de Campinas divulgou, nesta segunda-feira (19), um balanço do primeiro mês das ações do toque de recolher imposto para reduzir a circulação de pessoas nas ruas durante a noite com a intenção de combater a disseminação do coronavírus e as festas clandestinas.

Nos 30 dias da ação, 12.701 veículos foram abordados, 19.656 pessoas orientadas sobre as medidas sanitárias e 2.517 estabelecimentos comerciais fiscalizados. Destes, 295 foram fechados e 95 lacrados entre os dias 18 de março e 16 de abril. As ações são feitas pela Polícia Militar e Guarda Municipal.

Apesar da cidade ter entrado na fase de transição do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena com a reabertura de alguns setores, como comércio e igreja, o toque de recolher segue em vigor.

Nele as pessoas que estão circulando nas ruas entre 20h e 5h são orientadas a voltarem para casa. As saídas devem ocorrer apenas em casos extremos. Os comércios e serviços autorizados a funcionarem também devem encerrar as operações presenciais até as 20h.

A medida segue até ao menos o início de maio quando haverá uma nova reclassificação de fase do plano de flexibilização da quarentena.

MEDIDAS EFICIENTES

Segundo o secretário Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Christiano Biggi, as medidas se mostraram eficientes em Campinas.

"O trabalho nas operações de orientação do Toque de Recolher e na intensificação das fiscalizações, junto com a colaboração da maioria da população, contribuíram para reduzir a pressão no sistema de saúde, reduzindo o número de casos e diminuindo a espera por leitos de internação nos hospitais e a procura por unidades de saúde de pessoas com síndromes gripais", afirmou.

O QUE FAZ

No toque de recolher as forças de segurança abordam veículos e questionam os ocupantes sobre o motivo pelo qual estão na rua. As pessoas são orientadas a voltar para casa se o deslocamento não se der por uma razão emergencial ou de trabalho.

Não há multa ou punição, o objetivo da atividade é educativo e de orientação. Os bloqueios são realizados pela Guarda Municipal, que uniu esforços com as polícias militar e civil.

Além das barreiras, a Prefeitura também intensificou a fiscalização, que tem como objetivo verificar se os estabelecimentos comerciais estão cumprindo as determinações dos decretos municipais vigentes.

Hoje foi o primeiro dia útil do comércio aberto em Campinas após o novo fechamento que ocorreu no começo do mês passado devido ao agravamento da pandemia. No próximo sábado as academias, salões de beleza entre outros setores também serão autorizados a reabrirem.

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