Vendas no Dia das Mães devem crescer 14% em relação a 2020
Reprodução: ACidade ON
Vendas no Dia das Mães devem crescer 14% em relação a 2020

Um balanço da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas) divulgou um balanço mostrando que o faturamento do Dia das Mães nas RMC (Região Metropolitana de Campinas) deve crescer 14% este ano em relação ao ano passado.

A partir deste sábado (1º) lojas de rua, shoppings, restaurantes, salões de beleza, academias, atividades culturais entre outros serviços poderão operar entre 6h e 20h. A nova regra da fase de transição que amplia o atendimento presencial foi divulgada na última quarta-feira pelo governo do Estado de São Paulo e segue até o dia 9 de maio.

De acordo com a entidade, a previsão é que a região fature R$ 211,5 milhões em 2021. No ano passado, na mesma data, o montante ficou em R$ 185,5 milhões.

Antes da mudança, a fase de transição, permitia o funcionamento apenas por oito horas entre 11h e 19h para a maior parte dos setores. Campinas chegou a fazer um decreto voltado ao comércio com horários mais flexíveis, mas dentro da liberação do estado.

SEGMENTOS

As vendas digitais deverão se expandir em 25,5% sobre R$ 157,3 milhões de 2020 registrados no ano passado, atingindo R$ 197,4 milhões. No ano passado, o Dia das Mães apresentou uma perda de 54,2% em relação ao mesmo período de 2019.

Na avaliação do economista da Acic, Laerte Martins, considerando o achatamento do poder de compra devido à pandemia do coronavírus, o valor médio do presente é estimado em R$ 240, uma expansão de 4,35% sobre o valor de R$ 230 gastos em 2020.

"Os segmentos mais procurados nas vendas físicas devem ser, principalmente, perfumarias, vestuários, calçados e floriculturas. Nas vendas digitais a preferência aponta para os eletroeletrônicos, celulares e notebooks", disse.

CARTÕES DE CRÉDITO

O uso dos cartões de crédito como forma de pagamento cresceu 14,5%, no período de março de 2020 a março de 2021, em Campinas, e já representa 47,5% no embolso de produtos e serviços. De acordo com a avaliação de Laerte Martins, com base nos dados da Associação Brasileira de Cartões de Crédito, o volume de vendas com essa modalidade de pagamento, nesse período da pandemia, deve-se, principalmente, à expansão do e-commerce.

"Com os estabelecimentos do chamado comércio não essencial fechados, o e-commerce foi a solução para os empresários. De acordo com os dados da Boa Vista SCPC, as vendas digitais atingiram R$ 80,3 milhões em março de 2021, representando um crescimento de 28,5% na comparação com março de 2020, que teve faturamento de R$ 62,5 milhões", completou.

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