PM prende mãe acusada de agredir e abandonar filha de 3 anos em Campinas
Reprodução: ACidade ON
PM prende mãe acusada de agredir e abandonar filha de 3 anos em Campinas

Uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante na tarde desta quarta-feira acusada de agredir a filha de 3 anos e também abandoná-la na residência, no bairro Jardim Baroneza, em Campinas. Segundo a PM (Polícia Militar), a menina foi encontrada com ferimentos nos olhos e foi socorrida à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do São José.

De acordo com o capitão Pereira, após o flagrante a perícia foi acionada por conta do sangue encontrado no chão da casa. A suspeita é que a mulher tenha usado um pedaço de pau ou um cabo de vassoura para agredir a criança. O caso foi denunciado por vizinhos do entorno, que acionaram a polícia.

"Segundo relatos de vizinhos, (a agressão) pode ter sido a paulada, já que tem pedaços de cabo de vassoura na casa. Outros objetos quebrados também podem ter sido usados, como uma escova de cabelo que encontramos", disse o policial. O caso está sendo apresentado no 1º DP (Distrito Policial) de Campinas, na Avenida Andrade Neves. 


OUTROS CASOS

Somente neste ano, outros dois casos chamaram a atenção em Campinas. O primeiro ocorreu no dia 29 de janeiro, quando um menino de 11 anos foi encontrado acorrentado a um barril no Jardim Itatiaia. Ele foi encontrado nu, com fome e com sede. Segundo a Polícia Civil, a criança estava acorrentada na área externa da casa havia um mês.

O pai, um auxiliar de serviços gerais de 31 anos, sua mulher, uma faxineira, de 39, e a filha dela, uma vendedora de 22 anos, foram presos em flagrantes e estão em penitenciárias de Tremembé. Após a repercussão nacional do caso, a Justiça de Campinas acolheu a denúncia do MP de tortura do pai e omissão das mulheres. A criança de 11 anos segue em um abrigo.


Outro episódio de violência contra crianças ocorreu no dia 16 de abril, quando o padrasto de um menino de quatro anos começou a ser investigado por lesão corporal e violência doméstica no Jardim Itaguaçu, também em Campinas. A criança tinha arranhões no corpo e pescoço. Ele e a mãe foram acolhidos em um abrigo municipal e não precisaram de acompanhamento médico.

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