As escolas de Campinas Notre Dame, Escola Comunitária e EAC (Escola Americana de Campinas) estão participando de um projeto Mi Casa, Tu Casa Minha Casa, Sua Casa. A ação é do jornal Joca ACNUR (Nações Unidas para Refugiados), com o apoio da organização Hands On Human Rights.
O objetivo do projeto é envolver crianças e adolescentes de todo o Brasil com a doação de livros infantojuvenis em português e espanhol (que estarão em armários-bibliotecas nos abrigos para venezuelanos), assim como a realização de um crowdfunding ( financiamento colaborativo).
Além disso, o projeto dá a oportunidade de realizar uma troca de mensagens entre os jovens de todo o Brasil e crianças e adolescentes dos 13 abrigos existentes em Roraima onde, segundo a ONU, vivem 6.600 venezuelanos e 47% têm entre 0 e 17 anos.
O prazo para participar do projeto Mi Casa, Tu Casa Minha Casa, Sua Casa, doando livros, colaborando com o crowdfunding e enviando mensagens para os venezuelanos, vai até o dia 24 de maio e qualquer escola do Brasil pode se inscrever. A intenção é que os livros e cartas sejam encaminhados para Roraima na primeira semana de junho.
"Acreditamos que a leitura possa levar conforto a essas crianças e adolescentes, permitindo que continuem projetando seu futuro. Mas os benefícios da ação vão além e também chegam aos jovens que se envolvem pelo Brasil. É uma oportunidade única de interagir com o que está acontecendo em nosso país vizinho. Ao participarem da ação, os jovens serão os protagonistas dessa missão, colocando o projeto em pé", explica Stéphanie Habrich, diretora executiva e fundadora do Joca.
Como participar
O projeto do jornal Joca incentiva que seus leitores, escolas e outras instituições de ensino participem da arrecadação de livros voltados ao público infantojuvenil tanto na Língua Portuguesa como da Língua Espanhola. Os livros podem ser enviados para a sede da Editora Magia de Ler, responsável pela publicação do jornal Joca.
O Joca ainda convida os participantes a escreverem uma dedicatória às crianças e jovens venezuelanos nos exemplares arrecadados, bem como cartas que contêm um pouco sobre os costumes e cultura de sua região, com a intenção de integrar as crianças que estão chegando ao País com as brasileiras, por meio do compartilhamento de suas experiências. Para facilitar e possibilitar o envio de respostas dos venezuelanos que quiserem trocar mensagens, também serão enviados para os abrigos selos postais, papel e canetas.
Além disso, há uma campanha de crowdfunding, disponível neste site para cobrir as despesas do projeto, tais como a logística de entrega de livros e materiais para montagem dos armários-biblioteca, transporte e alimentação de equipe. O incentivo é para que jovens de todo o país coloquem suas ideias em prática usando a criatividade como unir a turma da escola para uma doação em conjunto, por exemplo.