Apreensões de drogas crescem 67% no complexo de Campinas/Hortolândia
Reprodução: ACidade ON
Apreensões de drogas crescem 67% no complexo de Campinas/Hortolândia

O número de apreensões de drogas no Complexo Penitenciário Campinas/Hortolândia cresceu 67% nos três primeiros meses deste ano quando comparado com o mesmo período de 2020. Os dados foram passados pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) a pedido da reportagem do ACidade ON Campinas.

No primeiro trimestre de 2020, segundo o órgão estadual, foram 43 apreensões de entorpecentes. No mesmo período deste ano, o número saltou para 72 ocorrências.

A SAP informou que em janeiro deste ano foram 11 apreensões e fevereiro teve 22 ocorrências. O mês com mais apreensões foi março, com 39 ocorrências - destas, 36 foram em correspondências e três fora do alcance dos presos.

Em 2020, 17 apreensões foram em janeiro. Em fevereiro, foram outras 17 apreensões. Em março, foram duas apreensões por correspondência, duas com visitas e cinco fora do alcance dos presos.

CELULARES

Por outro lado, as apreensões de celulares caíram 19,3%. Em 2020 foram 563 ocorrências. Já nos três primeiros meses deste ano foram registradas apreensões de 454 aparelhos celulares.

De acordo com a SAP, em 2020 quatro foram com visitas, as demais foram em área fora do alcance dos presos, sendo 264 celulares apreendidos em janeiro, 221 em fevereiro e 78 em março. J

Já em 2021, foram registradas as apreensões de 48 celulares foram em janeiro, 382 em fevereiro e 24 em março. Todos os aparelhos apreendidos foram fora da área de alcance dos presos.

SEGURANÇA

A SAP informou que todos os Centros de Detenção Provisória, Penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado contam com escâner corporal, desde o início de 2018. Todas as unidades também estão equipadas com aparelhos de raios-X de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade.

"Todos Esses equipamentos ajudam a coibir a entrada de ilícitos, atrelados a uma vigilância constante dos agentes de segurança. Além disso, agentes penitenciários fazem uma revista minuciosa nas correspondências enviadas pelos Correios visando coibir a entrada de ilícitos nas unidades prisionais", disse a nota.

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