A operação que ampliou a fiscalização durante o toque de recolher noturno contra aglomerações
e festas clandestinas
dispersou cerca de 1,2 mil pessoas que se aglomeravam em ruas próximas a bares em vários bairros de Campinas.
A ação ocorreu entre a noite de quarta-feira (2) e a madrugada desta quinta-feira (3). A operação ocorrerá durante o feriado prolongado de Corpus Christi entre 21h e 5h.
Atualmente, Campinas segue as regras da fase de transição do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, que permite o funcionamento de comércio, serviços e estabelecimentos até as 21h, com capacidade de atendimento de até 40%.
Vale ainda lembrar que bares ainda não estão liberados para terem atendimento presencial na fase de transição, apenas os que possuem o CNPJ de bar e restaurantes. Com isso - e também a preocupação de que aglomerações podem levar a um pico de casos de covid - a GM (Guarda Municipal) vai adotar uma fiscalização maior e voltada em regiões com concentração de bares.
COMO FOI
Em três vias uma no Parque Oziel e duas no Jardim Campo Belo os agentes foram hostilizados e dispersaram a multidão com uso de gás de pimenta e granadas de fumaça.
À medida que GM chegou aos locais, proprietários de estabelecimentos fecharam o comércio onde havia aglomerações nas proximidades. No total da operação, 195 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados. Nas barreiras do toque de recolher 291 veículos foram abordados e 400 pessoas orientadas.
Doze estabelecimentos fecharam as portas enquanto a GM dispersava as aglomerações nas proximidades. As operações ocorreram no Cambuí, Jardim das Palmeiras, Recanto do Sol, Taquaral, Parque Valença, Parque Universitário, Campo Belo e Parque das Universidades.
No Jardim Campo Belo, a GM foi recebida com pedras na rua Jerônimo Mendonça, onde 400 pessoas se aglomeravam em um pancadão. No mesmo bairro, na Rodovia Miguel Melhado, cerca de 200 pessoas foram dispersadas e no Parque das Universidades outras 150 pessoas.
No Cambuí, dois estabelecimentos fecharam as portas na Rua Maria Monteiro enquanto a GM fazia a dispersão de cerca de 400 pessoas nas proximidades.
MULTAS
Em maio, Campinas publicou uma lei com novas regras e multas para proprietários ou frequentadores de festas clandestinas durante a pandemia de covid-19. O texto estipula multa de até R$ 18,9 mil para envolvidos em festas clandestinas.
É considerada festa clandestina qualquer evento de entretenimento não autorizado pela Prefeitura de Campinas e no qual haja cobrança pela participação ou comercialização de bebidas ou alimentos.
Os infratores, sejam eles organizadores ou proprietários/possuidores de imóvel cedido para a promoção de festa com finalidade comercial, terão que pagar multa de 5 mil UFICs (Unidade Fiscal de Campinas) - cerca de R$ 18,9 mil, em valores atuais. Já os participantes do evento identificados ou flagrados no local poderão ser multados em 300 UFICs o equivalente a R$ 1.136,58.
Até então, a punição com relação às festas clandestinas em chácaras ou locais alugados, determinava multa de R$ 6.061,76 (1.600 UFICs) na cidade.
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