A GM (Guarda Municipal) de Campinas abordou 173 veículos e orientou 257 pessoas nesta sexta-feira (4), nas barreiras sanitárias instaladas nas avenidas Prestes Maia e Theodureto de Camargo. Elas foram colocadas nos principais pontos de acesso ao município para restringir a circulação de pessoas de outras cidades, como forma de conter a disseminação do coronavírus no feriado de Corpus Christi.
Segundo a Prefeitura, com as ações desta manhã a GM encerra esta operação. De acordo com o secretário de Segurança, Christiano Biggi, o objetivo era coibir a entrada de pessoas de outras cidades em Campinas. Sábado e domingo, disse, ocorre a movimentação em sentido contrário, de saída do município.
Desde quarta-feira, quando teve início a operação, as pessoas foram orientadas sobre as medidas de prevenção contra o coronavírus e a voltar para seus municípios de origem caso o deslocamento não fosse por um motivo essencial.
As barreiras sanitárias foram adotadas nas 20 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), devido a preocupação da contaminação aumentar por conta do feriado. A decisão dos prefeitos que integram o Conselho de Desenvolvimento foi divulgada na manhã de terça-feira (1º).
EM MARÇO E ABRIL
O trabalho já havia sido realizado entre os dias 26 de março e 4 de abril em toda a RMC - período que coincidiu com o "megaferiado" anunciado, na ocasião, pela Prefeitura de São Paulo. O objetivo na época foi verificar veículos com placas de fora da região, além de aferir a temperatura das pessoas. O trabalho foi chamado de "cinturão regional".
As barreiras ficaram em vigor do dia 26 de março até 4 de abril. Os pontos de blitz das forças de segurança aconteceram em sua maioria nas entradas das cidades e principais avenidas, para evitar a entrada de turistas.
Em Campinas, durante o período blitzes foram realizadas nas principais entradas da cidade que dão acesso às rodovias, com abordagem e questionamento dos motoristas se o deslocamento era mesmo essencial. Mais de 1 mil veículos foram abordados durante o período.