A Rede Mário Gatti abriu nesta sexta-feira (4) mais 15 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19. A estrutura foi instalada na unidade Mário Gatti-Amoreiras, o antigo Hospital Metropolitano, e vai começar a receber pacientes encaminhados pela central de regulação. Essa unidade tem 26 leitos de enfermaria.
Com essa ampliação, o SUS Municipal, formado pelos hospitais Mário Gatti, Hospital Ouro Verde e rede conveniada, a oferta de UTI para pacientes com covid passa dos atuais 153 para 168 leitos. São 55 leitos no Hospital Ouro Verde, 44 no Mário Gatti, 15 no Metropolitano e mais 54 na rede conveniada.
AJUDA
A ampliação vai ajudar a aliviar a pressão que o SUS Municipal vem enfrentando para internação de pacientes graves infectados com o coronavírus na cidade. "No entanto, a capacidade de ampliação de leitos é limitada e, por isso, é necessária a colaboração da população em relação às regras sanitárias para a prevenção da covid-19", afirmou Carlos Arca, diretor do Hospital Mário Gatti.
Os insumos e equipe de apoio para o funcionamento dos novos leitos são da Rede Mário Gatti. A rede contratou serviços na área médica e multiprofissional para poder operacionalizar os leitos e fazer frente às necessidades decorrentes do agravamento da pandemia. O investimento será de R$ 5,2 milhões, por 90 dias.
OCUPAÇÃO
De acordo com o último boletim da Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular de saúde divulgada na quarta-feira (2), a cidade contava com 384 leitos de UTI-Covid. Deste total, 360 estavam ocupados, o que corresponde a 93,75%. Havia 24 leitos livres nas redes municipal e privada.
Na mesma data, a fila de espera de pacientes suspeitos ou confirmados com covid-19 por leitos de enfermaria ou UTI-Covid era de 18 pacientes à espera por leitos de UTI e nenhum de enfermaria. Os números relativos a hoje ainda serão divulgados.
HOSPITAL METROPOLITANO
O Mário Gatti-Amoreiras, antigo Hospital Metropolitano, foi requisitado pela Administração no dia 2 de março, quando Campinas atingiu o pico de internações por covid-19. Na época, a medida gerou uma ação judicial por parte dos proprietários do hospital e ainda não houve uma decisão final sobre o caso.
Desde então, o hospital tem sido usado para atender pacientes do SUS. No ano passado, Prefeitura tinha um contrato com o hospital, que foi encerrado no dia 16 de dezembro.
A unidade atendeu pacientes com sintomas do coronavírus de 23 de junho a 20 de novembro.
DIA D
Hoje a Prefeitura está promovendo o segundo "Dia D de vacinação contra a covid-19". Segundo balanço divulgado pela manhã a cidade imunizou até as 11h10, 6.960 pessoas contra a doença.
Ao todo são 62 centros de saúde abertos, até 17h, e cinco centro de imunização abertos, até as 20h, para imunizar as pessoas dos grupos prioritários agendadas pelo site vacina.campinas.sp.gov.br. Não há mais vagas para o mutirão de vacinação hoje.
A expectativa é vacinar 25.682 pessoas, sendo 20.832 nos centros de saúde e 4.850 nos cinco centros de imunização. Cerca de 1,2 mil profissionais estão atuando neste Dia D, nos centros de saúde. O primeiro Dia D aconteceu em 22 de maio, um sábado, e vacinou 23.612 pessoas, um recorde para um único dia na cidade.
VIRACOPOS
Hoje também a Prefeitura divulgou o total de trabalhadores vacinados contra a covid-19 no Aeroporto Internacional de Viracopos. Ao todo foram imunizados 6.855 trabalhadores do Aeroporto Internacional de Viracopos contra a covid-19. A imunização, feita no próprio aeroporto, teve início em 29 de maio e terminou na noite de ontem (3).
A meta era imunizar cerca de 7 mil profissionais aeroportuários, aeroviários e aeronautas, que estão na linha de frente de atendimento nas operações com passageiros. O total será completado com a imunização das grávidas que atuam no aeroporto.
Elas receberão a Coronavac em um centro de imunização a ser divulgado em breve pela Secretaria Municipal de Saúde e administração de Viracopos.