A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou, na tarde desta terça-feira (15), que o número de casos de dengue cresceu 23,9% em relação ao último dado divulgado, no dia 19 de maio. Não há registro de óbitos na cidade.
Segundo o boletim do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), por meio do Programa Municipal de Controle de Arboviroses, o município registrou, de 1º de janeiro até 14 de junho, 1.794 casos confirmados da doença. No dia 19 de maio eram 1.447 ocorrências.
A região Sudoeste, que engloba o distrito do Ouro Verde, segue sendo a líder, com 418 casos. Ela é seguida de perto pela região Norte - que engloba Amarais e Barão Geraldo, com 412 casos.
Na sequência estão as regiões Sul (desde o Campo Belo até bairros como São Gabriel), com 392. As regiões Leste (Taquaral, Sousas e Joaquim Egídio) e Noroeste (distrito do Campo Grande) registraram, respectivamente, 334 e 238 casos.
OUTROS ANOS
No ano passado, foram 3.965 casos de dengue e uma morte. A vítima, um homem de 73 anos, morreu em 14 de abril em decorrência de complicações da dengue. Ele era hipertenso e diabético e teria tido início de sintomas em 31 março, sendo atendido em hospital municipal de Jaguariúna por escolha da família em 4 de abril.
Em Campinas, foram registradas duas epidemias de dengue seguidas, em 2014 e 2015. No primeiro ano, foram 42.109 casos de dengue, com 10 mortes confirmadas. Em 2015, foram 65.634 casos e 22 óbitos.
Em 2019, também houve novo aumento no número de casos, com 26.330 registros e 6 mortes. Já no passado, o mês com mais casos foi março, com 1.049. Em 2021, para comparação, março teve 200 casos de dengue.