O TJ (Tribunal de Justiça) suspendeu o mandato do vereador de Paulínia, João Mota (PSDC). A medida atendeu um requerimento encaminhado pela Promotoria. De acordo com o Ministério Público, Mota e com a esposa, Maria Helena Mota Martins cometeram o crime de corrupção passiva na cidade.
A investigação recolheu mensagens de WhatsApp, extratos bancários, filmagens e depoimentos que apontaram que o vereador ficava com parte dos salários de uma ex-funcionária de seu gabinete, prática ilegal que ficou conhecida no país como "rachadinha". O processo ocorre em sigilo.
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Em nota, a Câmara Municipal de Paulínia disse vai cumprir a decisão judicial e vai colaborar com a investigação. Antonio Miguel Ferrari, o Loira, é o primeiro suplente do partido e deve substituir o vereador nesse afastamento.
O vereador ainda pode recorrer da decisão do juiz em segunda instância. A assessoria do vereador foi procurada, mas em nota, afirmou que Mota não vai se pronunciar neste momento.
Mota tem 56 anos é empresário do ramo de terraplanagem e morador da cidade há 32 anos. Atualmente está em seu segundo mandato consecutivo.