Prefeitura amplia prazo e obra do BRT de Campinas deve terminar em 2022
Reprodução: ACidade ON
Prefeitura amplia prazo e obra do BRT de Campinas deve terminar em 2022

A Prefeitura de Campinas ampliou o prazo final da conclusão da obra do BRT (Bus Rapid Transit) de Campinas, que agora levará mais 12 meses para ser concluída. A informação é da secretaria de Infraestrutura, que publicou a ampliação no Diário Oficial do município desta quinta-feira (22). 

A construção dos corredores começou em 2017 e a última previsão da prefeitura,era de concluir a construção ainda no primeiro semestre de 2021. Com a ampliação, o novo prazo para término dessas estruturas é julho de 2022. 

Segundo a Prefeitura, a finalização da obra do BRT teria sido impactada pela construção de dois viadutos no Corredor Campo Grande. Um viaduto ficará sobre a Avenida Transamazônica e outro, sobre a Rodovia dos Bandeirantes. 

"No momento, a prorrogação é apenas um aditivo de prazo, sem impacto orçamentário. O principal motivo para isso é a maior dificuldade para aprovações em órgãos reguladores. Devido à pandemia de covid-19, essas têm sido mais complexas e demoradas", informou a nota da secretaria. 

O QUE FALTA 

Até esta quinta, 96% das obras previstas no cronograma dos três corredores - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - foram concluídas ou estão em fase de acabamento.

Apesar disso, a prefeitura afirma que o sistema está 100% operacional - mas com ônibus tradicionais do transporte público urbano. 

O sistema do BRT foi proposto para beneficiar 450 mil pessoas em 36,6 km de vias a partir de um investimento de R$ 450 milhões. Ao todo, são 36 estações, sete terminais e 18 pontes e viadutos, incluindo o primeiro viaduto estaiado da cidade. 

HISTÓRICO 

Em abril deste ano, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), já havia afirmado que a entrega do BRT iria sofrer um novo atraso. Ele afirmou na época que a conclusão da obra seria, de forma 100%, somente em 2022. 

No entanto, em fevereiro, o secretário de Infraestrutura de Campinas, Carlos José Barreiro, havia dado até o meio deste ano como prazo para a conclusão do sistema.

COMO SERÁ

Quando estiver em operação total, os ônibus circularão em faixas exclusivas, separadas do trânsito comum, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pelo lado esquerdo, com acessibilidade, no nível dos ônibus.  

Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar. 

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos. 

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km. 



O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km. 


O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos.

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