A Polícia Civil está investigando um possível crime de falsidade ideológico praticado pelo empresário de 42 anos morto pelo filho no começo deste mês, em Valinhos.
Segundo a polícia, documentos e celulares foram apreendidos para perícia e diligências estão em andamento.
Além deste inquérito policial, o homicídio segue sendo investigado pela delegacia de Valinhos.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, testemunhas são ouvidas e laudos periciais estão em andamento e, assim que concluídos, serão analisados pela autoridade policial
O crime ocorreu no dia 3 de agosto.
O adolescente, de 14 anos, teria atirado no pai após ele agredir a mãe.
O corpo do homem foi encontrado dentro de um carro na garagem da casa. Na versão do adolescente, após ser atingido com um tiro na região do abdômen, o pai teria ido até o veículo, onde havia outra arma.
Para o homem não revidar, o filho então fez outros dois disparos contra o pai, que morreu dentro do carro. O adolescente a mãe alegam violência doméstica e disseram que eram constantemente ameaçados pelo empresário.
Ainda segundo eles, no dia anterior ao crime houve uma discussão e o homem ameaçou a família, colocando uma arma na cabeça deles. A ocorrência foi registrada como ato infracional de homicídio em legítima defesa.
CARROS DE LUXO E ARMAS
Após o caso, a Polícia começou a investigar se as oito armas encontradas na casa do empresário morto pelo filho de 15 anos tinham registros falsos.
Na residência, a polícia encontrou um arsenal de armas, entre elas um fuzil, uma carabina e pistolas. Duas delas foram utilizadas pelo adolescente para matar o pai.
Além das armas, a polícia também apreendeu três veículos de luxo, que estariam registrados em nomes de pessoas que não existiam. O homem, empresário do ramo de equipamentos eletrônicos, tinha uma coleção de carros de luxo. Na época, a polícia levou para a delegacia um carro BMW, um McLaren e uma motocicleta.