SP cobra governo federal e diz que há 'apagão' de 2ª dose de Astrazeneca
Reprodução: ACidade ON
SP cobra governo federal e diz que há 'apagão' de 2ª dose de Astrazeneca

O governo do Estado de São Paulo acusou o Ministério da Saúde de deixar de enviar cerca de 1 milhão de 2ª doses de Astrazeneca para São Paulo, causando 'um verdadeiro apagão de vacinas nos 645 municípios do estado'. Segundo o governo paulista, o prazo de aplicação destas doses começou a vencer no dia 4 de setembro.

"A Secretaria de Estado da Saúde cobrou na última semana o órgão federal o envio destas doses para completar o esquema vacinal, conforme a bula do fabricante e diretriz do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Novo ofício foi enviado à pasta federal nesta quinta-feira (9)", disse o Estado em nota.

"Além destas 1 milhão de doses, São Paulo precisa receber cerca de 3,2 milhões de vacinas da AstraZeneca para concluir os esquemas vacinais até outubro. Desse total, 1,4 milhão precisam chegar até o dia 20 de setembro. Mais 1,27 milhão devem ser recebidas até a primeira quinzena do próximo mês e outras 465 mil até o final de outubro", acrescentou.

Segundo o governo paulista, o quantitativo total já havia sido solicitado por meio de ofício na última quinta-feira (2), mas não houve resposta pelo Ministério até o momento.

O QUE DIZ O MINISTÉRIO  

De acordo com o Ministério da Saúde, a pasta não está devendo lotes da segunda dose de vacina covid-19 da Astrazeneca ao estado de São Paulo. "Até o momento foram entregues ao estado 12,4 milhões de dose 1 e 9,2 milhões de dose 2 da AstraZeneca. As 2,8 milhões de doses não foram enviadas porque o prazo de intervalo entre a primeira e segunda dose só se dará no final do mês", destacou o ministério, em nota.

Segundo o Ministério da Saúde, dados inseridos por São Paulo no LocalizaSUS mostram que o estado utilizou como primeira dose vacinas destinadas à segunda dose.  

"O estado aplicou 13,99 milhões de dose 1 e 6,67 milhões de dose 2. As alterações nas recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal na população brasileira", acrescentou o ministério.

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