Uma investigação aberta pela Prefeitura de Campinas nesta quarta-feira (10) vai apurar se uma entidade privada contratada para abrigar 23 pacientes que moram em hospitais quebrou o acordo firmado com o município.
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Segundo a administração municipal, há indícios de que os moradores foram mantidos em locais inadequados.
O contrato foi firmado em abril de 2020 para abrir espaço nas unidades de saúde para os infectados pelo coronavírus.
Em situação de fragilidade social e médica, muitos dos residentes vivem em unidades de saúde porque foram abandonados pela família e precisam de cuidados especializados. A empresa contratada é de Hortolândia.
"Após tomar conhecimento que esses pacientes não estavam acolhidos na instituição contratada, mas, sim, em local inadequado, a Prefeitura determinou o imediato acolhimento para unidades da Rede Mário Gatti", disse a Prefeitura.
Além de permitir a abertura de leitos para covid-19, Campinas justifica que contratou a entidade para "preservar a integridade das pessoas que moravam nos hospitais e, mesmo em alta hospitalar, apresentavam vulnerabilidades".