Caso Hípica: pai de um dos agressores é condenado pela Justiça
Reprodução: ACidade ON
Caso Hípica: pai de um dos agressores é condenado pela Justiça

O pai de um dos menores que agrediram outro adolescente perto do Clube Sociedade Hípica de Campinas, no bairro das Palmeiras, em setembro de 2019, foi condenado pela Justiça a 1 ano e 11 meses de reclusão em regime aberto.

Na decisão, a 5ª Vara Criminal da cidade define que o réu preste serviços à comunidade no primeiro ano. Além disso, também foi proibido de manter contato com a vítima, testemunhas e seus familiares até o fim do processo.

Além disso, no texto da decisão, o juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Augusto Bernardes, argumenta que a vítima menor de idade foi "brutalmente espancada" e classifica como "emboscada" ação praticada pelos envolvidos.


O advogado do homem divulgou nota na qual diz confiar na reforma da decisão. "A verdade está transcrita no processo, porém não foi reconhecida pela decisão, a qual contrariou a evidência dos autos e a prova produzida", argumenta o texto.

O réu pode recorrer em liberdade e a defesa afirma acreditar que o cliente será declarado inocente. "Acreditamos fielmente que esta decisão será reformada pelo Tribunal de Justiça e que vai ser declarada a inocência", diz o comunicado.

O CASO

A desavença ocorreu porque o agredido teria ficado com a ex-namorada de um dos agressores. O ataque ocorreu na Rua Buriti, no bairro das Palmeiras, em frente ao clube Sociedade Hípica de Campinas, no início de setembro de 2019.

Na época do crime, câmeras de segurança registraram a agressão. O condenado era o único adulto no grupo dos acusados de espancar a vítima. O adolescente de 17 anos foi cercado e agredido pelos três adolescentes da mesma idade dele.



A vítima saiu de casa e seguia em direção ao clube quando foi surpreendido pelo trio. O pai de um dos menores deu carona para o grupo, acompanhou toda a ação criminosa e depois das agressões ainda levou todos os envolvidos embora.

O jovem foi socorrido por funcionários do clube, que chamaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele sofreu fraturas graves e chegou a ficar internado no hospital após passar por uma cirurgia.

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