UPA Carlos Lourenço, em Campinas.
Carlos Bassan/PMC
UPA Carlos Lourenço, em Campinas.



As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Campinas começaram a receber nesta segunda-feira (10) um reforço de profissionais de saúde em meio a sobrecarga causada pelo aumento da demanda de pacientes com sintomas gripais.

As unidades contarão com apoio de estudantes de medicina e profissionais de saúde em meio a sobrecarga das equipes e lotações das unidades. Desde o começo do ano, as unidades de saúde de Campinas tem registrado grande aumento na demanda de pacientes com suspeita de covid-19 e gripe. 

Segundo a Prefeitura, a Associação Beneficente Cisne, contratada pela Rede Mário Gatti para o desenvolvimento da área de ensino e de assistência médica na UPA Campo Grande, vai começar atuar na unidade junto com a equipe titular. 

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Nesta primeira semana, a Associação vai alocar profissionais de saúde para compor as escalas de trabalho junto a atual equipe. Já na próxima segunda-feira (17), assumirá integralmente a oferta de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social. Com isso, a atual equipe, cedida pelo município, será transferida para outras unidades.

Também na próxima segunda-feira, por meio de um convênio na área de ensino entre a Rede Mário Gatti e a Faculdade São Leopoldo Mandic, as UPAs Carlos Lourenço, São José e Campo Grande passarão a contar com alunos e preceptores do curso de Medicina.

Segundo o diretor de Urgência e Emergência da Rede Mário Gatti, Steno Pieri, o s preceptores e alunos atenderão pacientes que chegarem às unidades que não tenham suspeita de covid-19. "É um reforço importante nesse momento em que as unidades estão com excesso de demanda", afirmou.


Na Carlos Lourenço serão um preceptor na área de clínica médica e quatro alunos, além de preceptor e alunos que já estão atuando na unidade desde o final de dezembro, em urgências e emergências em psiquiatria, no atendimento de surtos ou transtornos psiquiátricos levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Na UPA Campo Grande serão dois preceptores, sendo um em clínica médica e outro em pediatria, com quatro alunos em cada especialidade. Na UPA São José serão um preceptor em pediatria e quatro alunos. Na Anchieta/Metropolitana, por meio de convênio com a Unicamp, são um preceptor em clínica e um em pediatria, com quatro alunos em cada especialidade.

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