Se tem um acessório que não sai da cabeça dos participantes do Big Brother Brasil 22 é a touca de cetim. Dentro da casa mais vigiada do Brasil, o item já foi usado por Jade Picon, Brunna Gonçalves, Maria e Luciano.
Mas, o cuidado na hora de dormir realmente ajuda o cabelo?
Para a consultora de imagem Karoline Cia, natural de Americana, o acessório que virou febre no BBB 22 tem diversos benefícios, mas um erro frequente tem sido cometido pelos usuários e até vendedores desse tipo de produto: a composição.
Você sabia que cetim não é sinônimo de seda? Além da diferença de preço, enquanto um material preserva os fios do cabelo, o outro pode provocar o efeito reverso.
Confira as dicas da especialista em produção têxtil para não errar na hora de comprar a sua touca.
PARA QUE SERVE A TOUCA DE CETIM DE SEDA?
De acordo com Karoline, todos podem usar a touca de cetim de seda. Entretanto, o público-alvo são pessoas com cabelo cacheado, já que o item preserva os cachos e previne o frizz.
"Além da touca, há também a fronha que, segundo estudos, quando composta por 100% seda, promove benefícios não só para o cabelo, mas também para a pele, diminuindo a acne, por exemplo", revela a consultora.
MAS AFINAL, QUAL A DIFERENÇA?
Para obter os benefícios, a touca ou fronha deve ser composta 100% de seda. Por isso, é importante ficar atento na descrição da composição do produto.
"Cetim não é sinônimo de seda. Cetim é o nome do ponto o qual é feito o tecido, mas ele pode ser composto de algodão, poliéster, seda ou qualquer outra fibra", alerta Karol.
"O cetim mais comum é feito de poliéster, um material sintético, bem mais barato e que ao contrário da seda, não promove os mesmos benefícios".
Isto porque o poliéster gera eletricidade estática, o que pode aumentar o frizz e fazer com que a pele não respire.
DIFERENÇA NOS PREÇOS
Diferença não só nos benefícios, mas também no preço. Enquanto uma touca que tem em sua composição poliéster custa em torno de R$ 30, a de seda pode chegar a R$ 100.
Já quem busca uma fronha de seda, terá que desembolsar no mínimo R$ 400.
"Essa diferença nos preços é porque a seda é um material nobre, exige mão de obra especializada para produção, é super frágil e tem propriedades únicas", explica Karoline.
VALE O CUSTO-BENEFÍCIO?
A consultora admite que o produto é mais elitista, mas para quem tem condição financeira, segundo ela, a aquisição vale o custo-benefício.
"A gente pode pensar a longo prazo. Se a gente pensar no custo na hora de comprar a fronha ou a touca vai ser caro. Só que vai durar por muito tempo se for bem cuidada".
"O que não compensa é comprar a de cetim achando que vai estar ajudando alguma coisa, por mais que custe R$ 14, será um dinheiro jogado fora porque ela não vai trazer o que você está buscando", finaliza.