Homem foi preso em Sumaré com dinheiro em espécie.
Divulgação PF
Homem foi preso em Sumaré com dinheiro em espécie.


A Polícia Federal de Campinas cumpre nesta terça-feira (15) mandados na região de Campinas contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As ações fazem parte de duas megaoperações simultâneas, que foram deflagradas na manhã de hoje pela Polícia Federal do Rio de Janeiro.  

Durante a manhã, mandados foram cumpridos em Campinas e Sumaré. Em Sumaré, um homem foi preso com grande quantidade de dinheiro em espécie. A quantia ainda não foi especificada.

Segundo os policiais, o homem foi encontrado com maços de notas de R$ 100. O suspeito e os materiais apreendidos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Campinas. 

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MEGAOPERAÇÕES

As megaoperações foram deflagradas hoje pela Polícia Federal do Rio de Janeiro. Cerca de 200 policiais federais, além de membros do MPF e auditores fiscais, cumprem 86 mandados judiciais, com o objetivo de desarticular facções voltadas ao tráfico internacional de drogas e a lavagem de dinheiro.

A ação é conjunta com a PF de outros estados e também com forças policiais de Paraguai, Espanha e Emirados Árabes (Dubai). Os mandados são cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

As ações foram chamadas de "Turfe" e "Brutium".

Operação Turre

Na operação Turfe, os policiais federais cumprem, com participação de auditores fiscais da Receita Federal e membros do GAECO/MPF, 20 mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, além de medidas de cooperação policial no Paraguai, Espanha e Emirados Árabes (Dubai).

Segundo a PF, as investigações, que já duram cerca de 18 meses, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de drogas em países produtores (Bolivia e Colômbia), a internalização do entorpecente, a logística de transporte e armazenamento em território nacional e ainda a exportação dos produtos ilícitos ao mercado europeu.

Ao todo foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de 8 toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa destino final do entorpecente. Além disso, mais de R$ 11 milhões de reais foram arrecadados dos criminosos, ainda na fase sigilosa, antes da deflagração.

No campo internacional, com a participação do DEA (Drug Enforcement Administration) e da EUROPOL, as autoridades brasileiras e estrangeiras atuaram em cooperação.

O nome da operação, segundo a corporação, faz referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida.

Operação Brutium

Na operação Brutium, os policiais federais cumprem 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão judiciais, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal, nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A investigação, iniciada há dois anos, tem por objetivo combater o tráfico internacional de cocaína perpetrado por integrantes de organização criminosa internacional que se aliaram as duas maiores facções brasileiras para enviar cocaína oriunda da Bolívia e Peru para diversos países na Europa.



A investigação, que contou com a colaboração das forças de segurança da França, Marrocos, Bélgica, Espanha, além da agência antidrogas americana, o DEA (Drug Enforcement Administration), revelou a ação de membros de um grupo criminoso atuante na América Central e Europa em território nacional, e resultou na apreensão de mais de duas toneladas de cocaína no Brasil, na Europa e na África, e R$ 3,5 milhões de reais.

O nome da operação faz referência a integrantes da organização criminosa No Limit Soldiers, originária de Curaçao, no Caribe, e com ramificações em outros países da América Central e na Holanda, composta, em sua maioria, por traficantes de drogas.

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