Campinas já registou neste ano, no período de 1º de janeiro a 9 de março, 129 casos de dengue entre moradores da cidade. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (15) pela secretaria de Saúde.
Também entre 1º de janeiro e 9 de março, foram registrados na cidade dois de chikungunya. Segundo a Saúde, não houve registro de casos de zika. Não houve registro de óbitos entre as doenças.
O boletim mostra aumento considerável de casos de dengue em comparação com o último levantamento. No último boletim, divulgado no mês passado, tinham sido registrados 25 casos da doença em Campinas, no período de 1º de janeiro e 8 de fevereiro. O aumento de casos de um boletim para outro é de 416%.
Segundo a Prefeitura, o aumento se deve porque demoram dias para os dados chegarem aos sistemas. No entanto, a cidade está em período sazonal, em que há tendência de aumento de casos.
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QUEDA ENTRE ANOS
Segundo o número atualizado, em janeiro foram registrados 51 casos de dengue, em fevereiro 69 e em março 9 casos até o dia 8.
Na comparação com o ano passado, os números de contaminação neste ano ainda são menores. Em 2021 foram registrados 92 casos de dengue em janeiro, 253 em fevereiro, e 510 em todo o mês de março.
REGIÕES COM MAIS CASOS
Segundo a Prefeitura, as regiões Norte e Leste da cidade são as que mais têm casos de dengue, com 45 e 33 casos respectivamente.
Na sequência, está a região Sudoeste, com 25; a Sul, com 22 e a Noroeste, com 4 confirmações.
Entre os casos de chikungunya, há um importado (região Norte) e um em investigação (região Leste).
A pasta também fez aleta para bairros com risco de transmissão. Veja abaixo:
- Conjunto Habitacional Vida Nova
- Jardim Chapadão
- Jardim Flamboyant
- Jardim Icaraí
- Jardim Nova Morada
- Parque Beatriz
- Parque Tropical
- Residencial Campina Verde
- Vila Itapura
- Vila Perseu Leite de Barros
- Vila União
RESPONSABILIDADE
A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença, mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Um levantamento do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa dágua. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.