Campinas registra aumento de 23,3% em estupro de vulnerável
Reprodução: ACidade ON
Campinas registra aumento de 23,3% em estupro de vulnerável



Dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo apontaram um aumento de 23,3% no crime de estupro de vulnerável em Campinas.

O crime é caracterizado quando há ato libidinoso com menores de 14 anos, com ou sem consentimento, e também com alguém que, por enfermidade ou deficiência, não possui discernimento necessário para praticar o ato ou oferecer resistência.

Os dados mostram que foram 37 registros deste crime em 2022 entre janeiro e fevereiro, contra 30 no mesmo período do ano anterior. Já somado o estupro de vulnerável com o crime de estupro, no primeiro bimestre de 2022 houve alta de 8,89% em comparação aos dois primeiros meses de 2021.

Isso porquê foram 49 casos no total no primeiro bimestre deste ano contra 45 no período anterior. Os dados foram divulgados na sexta-feira (25).

OUTROS DADOS

Ainda na comparaçao de bimestres , o número de furtos aumentou 20,76% em 2022. Foram 2.163 em janeiro e fevereiro do ano passado contra 2.612 nestes meses deste ano.

Outro índice que apresentou alta foi o total de roubos, que aumentou 9,51% entre os bimestres. Foram 810 até fevereiro do ano passado contra 887 neste ano no mesmo mês.

SSP

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo informou que "as forças de segurança estaduais atuam de forma integrada e constante em toda a região de Campinas para reduzir a criminalidade e ampliar a sensação de segurança, inclusive com a realização de operações específicas, como a Interior Mais Seguro e a Rodovia Mais Segura".

Além disso, a pasta disse que "apenas em janeiro deste ano, as ações integradas na cidade resultaram na prisão de 352 criminosos, além de 122 veículos recuperados e 23 armas de fogo ilegais retiradas das ruas".

"As forças de segurança reforçam a importância do registro do boletim não só para a investigação e prisão dos criminosos, mas, principalmente, para a orientação do policiamento nas áreas com maior incidência de casos. A comunicação pode ser feita em qualquer delegacia territorial ou pela internet, por meio da delegacia eletrônica", encerrou a nota.

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