Mês de setembro é escolhido para conscientização sobre a doença
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Mês de setembro é escolhido para conscientização sobre a doença


O câncer de ovário é um dos mais letais , já que costuma ser descoberto em estágio avançado. No entanto, mais do que reforçar a importância da rotina ginecológica e da realização de exames preventivos , é preciso também trazer esperança às mulheres que foram diagnosticadas com a doença.

Isso porque, novos tratamentos vêm acenando para uma possibilidade de cura desse tipo de câncer ou até mesmo para a sua remissão a longo prazo, transformando uma doença letal em crônica, oferecendo qualidade de vida às pacientes.

Sandra Navarro, de 55 anos, descobriu o câncer durante a pandemia. Apresentou um sintoma diferente, sentiu dor e foi procurar um médico. Fez a cirurgia há 2 anos e começou o tratamento na sequência. Fez as sessões de químio, terminou e segue com uma medicação até abril do ano que vem. Está respondendo muito bem ao tratamento. Ela é uma paciente que nunca deixou de fazer exame de rotina, mas acabou descobrindo o câncer em função do sintoma. Ela reforça a importância de manter os exames em dia e sempre contar com uma rede de apoio.

O câncer de ovário é tratado tradicionalmente com cirurgia e quimioterapia. Embora a doença apresente boa resposta à quimio, a recorrência do câncer de ovário é frequente e, eventualmente ocorre o desenvolvimento de resistência à quimioterapia.

A alta letalidade do câncer de ovário está associada à falta de diagnóstico precoce. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o diagnóstico inicial é feito em apenas 15% dos casos. Embora o diagnóstico precoce seja fundamental, a ausência de exames específicos de rastreamento do câncer de ovário acaba fazendo com que muitas pacientes procurem os especialistas quando percebem sintomas como aumento no volume do abdome; dor abdominal/pélvica; dificuldade para se alimentar, sensação de empachamento; sintomas urinários e fadiga.

“Por isso, é fundamental que as mulheres mantenham a rotina ginecológica com a realização de todos os exames solicitados pelo especialista, e estejam atentas ao surgimento de sintomas que persistem por algumas semanas. O monitoramento correto de eventuais alterações pode ajudar no diagnóstico e, principalmente, no tratamento”, reforça o oncologista Leonardo Roberto da Silva.

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