O caso foi registrado na 2ª seccional de Campinas
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O caso foi registrado na 2ª seccional de Campinas

Uma mulher de 38 anos é presa, nesta quinta-feira (20), após deixar a filha de 5 anos sozinha a noite, por mais de 12 horas, para ir assistir jogo a um bar. Após denúncias, a Polícia Militar encontrou a menina sozinha no apartamento da Vila Renascença, em Campinas.

Segundo a PM, vizinhos ouviram a criança chorando pela manhã. Ela estava com fome e após a chegada dos policiais, a primeira coisa que ela pediu foi água. Eles também deram duas bananas para a criança comer. Vizinhos relatam que não é a primeira vez que isso acontece e outro risco é a criança morar no último andar, com janelas abertas, sem tela de proteção.

A mãe foi localizada cerca de meia hora depois, em um bar próximo a residência. Também teria sido registrado no mês passado um boletim de ocorrência sobre maus tratos. A avó da criança alega que a mãe está desempregada há um ano e tem problemas alcóolicos.

A ocorrência foi registrada na 2ª Seccional de Campinas e seria solta após o pagamento da fiança de R$ 1.200. A fiança não foi paga e ela continuará presa até a audiência de custódia, que será nesta sexta-feira (21).

O Conselho Tutelar se manifestou através de uma nota, informando sobre o posicionamento após o telefonema da Polícia Militar "Foi questionado se a criança estava bem e se havia algum familiar no local que pudesse assumir os cuidados da criança. Foi respondido positivamente a essas duas questões, que a criança estava bem e que a mãe e avó haviam chegado no local. Diante do relato de que a mãe estava alcoolizada e sem condições, naquele momento, de cuidar da criança, nos conversamos com a avó que se dispôs a cuidar do neto. A orientação passada à pessoa que se identificou como policial, foi que seguisse com os protocolos pertinentes ao registro do suposto ilícito penal de abandono de incapaz, apresentando o fato à autoridade competente (polícia judiciária) para averiguação da conduta. No que se refere aos cuidados e proteção da criança, como não houve nenhuma indicação da polícia de que a avó, que estava presente no local, não teria condições de exercer estes cuidados e proteção, foi orientado que a criança poderia ficar com a mesma e que fosse encaminhado a este conselho tutelar o relato detalhado da situação para adoção das medidas necessária posteriormente."

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