A Unidade Pediátrica Mário Gattinho atingiu, na tarde desta quinta-feira, 27 de julho, a marca de 40 mil crianças
atendidas desde que entrou em operação, em dezembro. Primeiro hospital infantil público de Campinas
, o Mário Gattinho é responsável por um terço das urgências e emergências pediátricas atendidas pela Rede Mário Gatti.
Os atendimentos de urgência começaram em 20 de dezembro, com a desativação do pronto-socorro infantil que funcionava no Hospital Municipal Dr. Mario Gatti. A partir dessa data, 40 mil crianças passaram por consulta na unidade, com uma média diária de 180 atendimentos.
Na segunda etapa de implantação, ocorreu a abertura dos leitos de enfermaria em 22 de março e, na terceira, os leitos de UTI em 20 abril. Desde então, 725 crianças foram internadas no Mário Gattinho.
O diretor técnico Carlos Arca observa que a implantação do Mário Gattinho foi fundamental para aumentar a infraestrutura de atendimento pediátrico. São 56 leitos, 13 a mais em relação ao que existia no quarto andar do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde funcionavam a enfermaria e a UTI.
A unidade conta com 27 leitos de enfermaria (dos quais 11 para lactentes e um de isolamento), 14 de UTI, três para recuperação pós-anestésica, três leitos dia, além da estrutura de apoio ao pronto-socorro com sete leitos de retaguarda e dois de urgência.
As estruturas destinadas à recuperação pós-anestésica e leito-dia e as duas salas do centro cirúrgico estão sendo mantidas como reserva técnica e podem ser transformadas em UTI ou enfermaria, de acordo com a necessidade, nesse período de sazonalidade das doenças respiratórias. A previsão é que o centro cirúrgico, que está com a estrutura pronta, entre em operação até o final de agosto.
O Mário Gattinho está instalado no prédio onde funcionou o Hospital Metropolitano e que foi requisitado administrativamente pela Prefeitura em março de 2021. No local foi instalado o Hospital Mário Gatti-Amoreiras, o que permitiu ampliar a estrutura hospitalar municipal para o enfrentamento da pandemia de covid-19.
Com a redução da necessidade de internação de pacientes adultos com síndromes respiratórias agudas graves, a unidade foi desativada no início de abril do ano passado.
O prédio foi reformado e adaptado para o atendimento pediátrico, com recursos de um Termo de Acordo e Compromisso (TAC) assinado entre a Prefeitura e a construtora MRV Engenharia e Participações, no valor de R$ 2,06 milhões.
Mais Recentes
Comentários
Clique aqui e deixe seu comentário!