Operação Lesa Pátria aconteceu nesta quinta-feira, 29, em Campinas.
Divulgação/PF
Operação Lesa Pátria aconteceu nesta quinta-feira, 29, em Campinas.

Três empresários foram presos pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (29) na 25ª fase da Operação Lesa Pátria , que investiga financiadores e incentivadores dos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos em Brasília.

Em Campinas, Diogo Arthur Galvão, de 36 anos, foi preso preventivamente pela PF em sua residência no bairro Cambuí. Ele é proprietário de uma empresa de comércio varejista de madeiras e artefatos e foi identificado em vídeos convocando para os atos de janeiro. Galvão também foi visto em transmissões ao vivo dos protestos em Brasília, incluindo imagens dentro dos prédios invadidos. Sua defesa ainda não foi localizada.

Esta não é a primeira vez que Galvão é preso na Operação Lesa Pátria por envolvimento em atos antidemocráticos. Em setembro do ano passado, ele foi um dos três brasileiros presos no Paraguai e extraditados para o Brasil.

Além de Galvão, os empresários Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, sócios do grupo Melhor Atacadista, com unidades em Brasília e Goiás, também foram alvos da operação. A defesa dos empresários informou que ainda não teve acesso à decisão do STF e que está comprometida em esclarecer os fatos.

A operação cumpriu um total de 34 mandados judiciais em diversos estados do Brasil, incluindo busca e apreensão, prisão preventiva e monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo STF. Os investigados também tiveram seus bens e ativos indisponibilizados. A PF estima que os danos ao patrimônio público possam chegar a R$ 40 milhões.

Os crimes investigados incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição de bens protegidos.

*com informações da Agência Brasil.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!